Com 4.398 hectares, Parque Estadual do Mendanha foi declarado Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1992 - FACEBOOK
Com 4.398 hectares, Parque Estadual do Mendanha foi declarado Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1992FACEBOOK
Por O Dia

A pandemia do novo coronavírus serviu não apenas para as pessoas olharem para si mesmas, repensando valores e atitudes, mas também para observarem como o planeta está se transformando neste período. Com indústrias paradas e a utilização do transporte público reduzida, os impactos positivos são nítidos. Imagens de satélite comprovam diminuição nos níveis de poluição do ar em todo o mundo. A incidência de problemas respiratórios também teve queda.

A baixa circulação de pessoas nas ruas abriu espaço para os animais. Em Nova York, os pássaros voltaram a frequentar as janelas dos apartamentos. No Reino Unido, cabras foram vistas passeando em algumas cidades. Golfinhos foram filmados nadando no porto de Cagliari, na Sardenha. E cenas semelhantes se repetiram ao redor do mundo.

Assim como a pandemia, a Semana do Meio Ambiente, celebrada de 1º a 5 de junho, é mais um momento para alertar a população sobre os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais. Diversas entidades, públicas ou privadas, estão realizando ações para marcar a data. A ONG Defensores do Planeta, de Campo Grande, por exemplo, fez avaliações técnicas de áreas de proteção ambiental municipais e estaduais da região nos dias 1º, 2 e 3 de junho.

Já a Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) terá atividades para todo o mês, com debates e reflexões (pelo Instagram) sobre o meio ambiente na pandemia e práticas sustentáveis. Leia e se inspire!

Defensores do Planeta
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Sediada em Campo Grande, a ONG Defensores do Planeta é a única da Zona Oeste a ter um assento na Organização das Nações Unidas (ONU). Além das ações sociais, a entidade realizou uma série de atividades do longo da semana.
De segunda a quarta (1ª a 3 de junho), foram feitas avaliações técnicas por drone em três locais de conservação: Áreas de Proteção Ambiental (APA) das Brisas e Sepetiba, e Parque Estadual do Mendanha. O equipamento aéreo é um trunfo na fiscalização: ele facilita operações de inspeção e monitoramento.
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"A ONG aproveitou a Semana do Meio Ambiente para denunciar o abandono das unidades de conservação da Zona Oeste. Fizemos várias visitas técnicas nas unidades de conservação estaduais e municipais e pudemos ver que elas estão abandonas ou correndo risco de perder a biodiversidade", revela Mauro Pereira, biólogo e diretor executivo da organização.
A APA das Brisas, com 101,6 hectares, no litoral da Baía de Sepetiba, por exemplo, sofre com a pressão urbana do entorno. Outros problemas apontados por Mauro são o acúmulo de lixo e o lançamento de esgoto in natura, que acaba atingindo o mangue e o lençol freático.
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No Parque Estadual do Mendanha, uma das questões mais graves é a ocupação com empreendimentos imobiliários irregulares.
Na APA na Baía de Sepetiba (171,6 hectares), preocupam o uso irregular da área pública, a presença de animais domésticos em meio às matas e a disposição inadequada de resíduos.
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As análises fazem parte de um relatório preliminar sobre os impactos às unidades de conservação da Zona Oeste, lançado nesta sexta-feira (5 de junho) pela Defensores do Planeta (https://www.defensoresdoplaneta.org.br/).
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Uezo por um mundo melhor
Na Uezo, a Semana do Meio Ambiente se estenderá até o dia 30 de junho. Professores da universidade e especialistas convidados farão uma série de lives (@uezo_oficial) abordando temas de suas pesquisas ou atividades.
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A ideia é estimular os diálogos dos cientistas da Uezo com a sociedade nas três grandes áreas de atuação da instituição: Ciências Biológicas e da Saúde, Ciência da Computação e Ciência das Produções Industriais.
"Faremos uma conexão objetiva com o cenário mundial da pandemia, o mundo pós-pandemia e os objetivos do desenvolvimento sustentável como orientadores para o reequilíbrio dos sistemas", afirma Luanda da Silva Moraes, vice-reitora da universidade.
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Dia do Meio Ambiente
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Em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo (Suécia), a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser comemorado todo dia 5 de junho. A data foi escolhida para coincidir com o dia da realização da conferência e tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais.
No evento, que ficou conhecido como Conferência de Estocolmo, iniciou-se uma mudança no modo de ver e tratar as questões ambientais ao redor do mundo, e também foram estabelecidos princípios para orientar a política ambiental em todo o planeta.
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