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Prefeitura entrega cestas básicas para profissionais do sexo, comerciantes e moradores da Vila Mimosa

Por O Dia
Rio - Nesta quinta-feira (4), a Prefeitura do Rio, por meio da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual( CEDS Rio) em conjunto com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos( SMASDH) entregou 184 cestas básicas, 1104 sabonetes, 552 máscaras de proteção e 184 repelentes para a Associação de Moradores do Condomínio e Amigos da Vila Mimosa (Amocavim).

As cestas vão atender às profissionais, moradoras e trabalhadoras da Vila. A intenção é garantir a segurança alimentar destas mulheres, muitas delas já sem emprego, moradoras da comunidade outras com seus negócios fechados.

A solicitação de auxílio foi enviada por meio da assistente social Cleide Almeida, que atende à Vila Mimosa, e busca ajudar às profissionais que atuam na região e, comerciantes, que estão em situação de vulnerabilidade diante da crise da covid-19.

"Estivemos inúmeras vezes na Vila Mimosa promovendo ações de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis com a distribuição de preservativos e materiais de informações. Nesse momento, além das ações de saúde, essas pessoas precisam de mantimentos, itens básicos de higiene e máscara de proteção", explica o coordenador Nélio Georgini.


Para Tia Ju é importante entender o potencial que existe em cada uma das pessoas que ali estão.

"Muitas delas já saíram da prostituição, sabemos do potencial de cada uma e queremos fortalecer e apoiar estas mulheres. Sei que várias já tiveram capacitação profissional, nas áreas da moda e beleza. Temos que trazer o alimento, mas oferecer também oportunidade de empregabilidade no mercado de trabalho", ressalta a secretária.

A ação também disponibilizou 5 mil kits de prevenção(camisinha, gel lubrificante)e material informativo sobre às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Segundo a secretária Tia Ju, “é preciso garantir a dignidade a essas mulheres e seus filhos, nesse momento delicado”.

"As moradoras que trabalham na Vila Mimosa e que são atendidas pela Amocavim, tiveram seus negócios diretamente afetados pela crise gerada pela covid-19. E sabemos que, neste momento, estas mulheres estão entre as que mais sofrem, com os estigmas e a exclusão. Muitas delas são chefes de família e tiveram que suspender seus serviços, para garantir a quarentena", ressaltou Tia Ju.


De acordo com Cleide Almeida, da associação de moradores, a Vila Mimosa já vinha sofrendo paralisações nas suas atividades desde dezembro do ano passado, por conta da CPI do Incêndio que limitou o funcionamento do local até que fossem feitas adequações às normas de segurança que foram requisitadas.

 
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