"O que estava acontecendo na Europa fez com que nós tivéssemos muito medo. Foi hiperdimensionado. Não só nos hospitais de campanha, mas nos regulares. Todo mundo ficou preocupado", disse o secretário, em entrevista à CNN Brasil.
Segundo o secretário, a situação do Rio de Janeiro poderia ser muito pior. "Está sendo uma surpresa aqui no Rio de Janeiro, num estado de 16 milhões de pessoas, a gente só ter 6 mil mortos", completou.
O estado governado por Wilson Witzel (PSC) prometeu sete hospitais de campanha para o tratamento de pacientes de Covid-19. Destes, apenas o do Maracanã foi entregue até agora. Perguntado, o secretário afirmou que pretende inaugurar a unidade de São Gonçalo até o final da semana que vem.
"O cronograma que foi passado é irreal. O governador solicitou que o secretário de Obras fizesse uma vistoria local. Hoje à tarde vou estar recebendo um relatório real, feito por engenheiros do estado", afirmou. "A antiga contratada passava informações para a gente que não eram reais."
A empresa citada por Ferry é a Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), que era responsável pela montagem e gestão dos sete hospitais de campanha. A OS (Organização Social) foi afastada dessas funções anteontem por Witzel, e as responsabilidades foram assumidas pelo governo estadual.