Agentes cumprem mandados e busca e apreensão nos endereços dos sócios da empresa que vende os botijões - Divulgação/Polícia Civil
Agentes cumprem mandados e busca e apreensão nos endereços dos sócios da empresa que vende os botijõesDivulgação/Polícia Civil
Por O Dia
Rio - Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), com apoio de agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) deflagraram nesta quarta-feira, a primeira fase da operação Estanque. O objetivo é apurar a exploração, em atividade de monopólio, da venda de botijões de gás de cozinha na região da Curicica, Zona Oeste, área de domínio de dois milicianos que já foram presos pela Polícia Civil.
Os policiais foram até a região apurar denúncias sobre o grupo criminoso que tem intimidado comerciantes para que adquiram os produtos de uma empresa que detém o poder das vendas de botijões de gás na localidade. Caso contrariassem as ordens, eles eram ameaçados.

O relatório da Unidade de Inteligência Financeira apontou que uma pessoa considerada funcionária movimentou cerca de R$ 2 milhões em nome da empresa, gerando indícios de lavagem de dinheiro. Também foi constatado que essa pessoa reside em local inferior e incompatível com a movimentação financeira.

O suposto gerente do depósito de gás reside em um apartamento de luxo em área nobre na Barra da Tijuca, avaliado em R$ 4 milhões. O patrimônio, segundo as investigadas, não corresponde à função exercida.

Durante a ação, foram apreendidos computadores, telefones, documentos, planilhas e aproximadamente R$ 40 mil em espécie. Os agentes também estão cumprindo três mandados de busca e apreensão em endereços dos sócios, além da fiscalização na sede da empresa.