19/12/2017 - A Policia Federal chega a Cadeia Pública José Frederico Marques, o antigo BEP em Benfica, para buscar Adriana Anselmo, a mulher do ex- governador Sergio Cabral Filho. Ela foi beneficiada por Habeas Corpus expedido por  Gilmar Mendes, ministro do STF, que substituiu a prisão preventiva por prisão domiciliar. Adriana Ancelmo foi presa há um ano em um desdobramento da Lava Jato no Rio. Foto - Maíra Coelho / Agência O Dia. Policia, Crime, Politica, BEP, Lava, Jato. - Maira Coelho/Agencia O Dia
19/12/2017 - A Policia Federal chega a Cadeia Pública José Frederico Marques, o antigo BEP em Benfica, para buscar Adriana Anselmo, a mulher do ex- governador Sergio Cabral Filho. Ela foi beneficiada por Habeas Corpus expedido por Gilmar Mendes, ministro do STF, que substituiu a prisão preventiva por prisão domiciliar. Adriana Ancelmo foi presa há um ano em um desdobramento da Lava Jato no Rio. Foto - Maíra Coelho / Agência O Dia. Policia, Crime, Politica, BEP, Lava, Jato.Maira Coelho/Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - A Polícia Federal prendeu, nesta segunda, o empresário Vinícius Ferreira Peixoto, filho de Mário Peixoto, por suspeita de participar do esquema criminoso de desvio de dinheiro da saúde do Rio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. Ele é suspeito de envolvimento em possíveis favorecimentos em contratações públicas relacionadas ao período de enfrentamento emergencial da pandemia do novo coronavírus.
Ele foi preso em sua residência em um desdobramento da Operação Favorito que, segundo a PF, visa acabar com um complexo esquema de corrupção na área da saúde do Rio de Janeiro, que provocou danos que superam R$ 500 milhões aos cofres públicos do Estado do Rio e de prefeituras municipais. A polícia informou também que o esquema está em atividade desde 2012.
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Prisão de Mario Peixoto
A Operação Favorito foi aberta no último dia 14 de maio para cumprir cinco mandados de prisão preventiva, 42 ordens de busca e apreensão em 38 endereços e 11 intimações para prestar depoimento. Na ocasião, o ex-deputado estadual Paulo Melo e o empresário Mário Peixoto foram presos.
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A ofensiva estava autorizada desde fevereiro, mas havia sido adiada por causa do novo coronavírus. No entanto, a interceptação telefônica mostrou que o grupo criminoso se valeu da situação de calamidade relacionada à pandemia para obter contratos de forma ili?cita com o poder público. Além disso vinha destruindo provas sobre o esquema e realizando ações de contrainteligência.
Segundo a Procuradoria, Mário Peixoto comandava, por meio de terceiros, a contratação de organizações sociais e pessoas jurídicas por ele controladas pelo Estado do Rio de Janeiro. O MPF do Rio viu, por exemplo, indícios de participação ou influência do empresário Mário Peixoto sobre a Organização Social IABAS, contratada pelo Estado do Rio de Janeiro implantação de hospitais de campanha para tratamento de pacientes contaminados pelo novo coronavírus.
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O Ministério Público Federal do Rio informou ainda que requereu o 'reforço da prisão preventiva' de Mário Peixoto e de Alessandro Duarte, apontado como principal operador do empresário, porque há informações de que a dupla soube da operação na véspera da deflagração e avisou aos demais investigados, conforme diálogos identificados em celular apreendido.
Além de Mário Peixoto, foram denunciados Vinícius Ferreira Peixoto, Paulo César Melo de Sá, Alessandro de Araújo Duarte, Cassiano Luiz da Silva, Luiz Roberto Martins, Márcio Peixoto, Marco Antônio Peixoto, Juan Elias Neves de Paula, Osvaldo Elias Nves de Paula, Zali Silva, Adelson Pereira da Silva, Matheus Ramos Mendes, Marcos Guilherme Rodrigues Borges, Gilson Carlos Rodrigues Paulino, Fábio Cardoso do Nascimento e Andreia Cardoso do Nascimento