O órgão constatou ainda "inércia" da Secretaria de Saúde em cobrar infrações pelo descumprimento de cláusulas contratuais e legais.
"Outros problemas dizem respeito à transparência da política pública, que possui um canal de transparência deficiente e não possibilita amplo acesso das informações aos usuários. Além disso, as ouvidorias não concluem as demandas nos prazos legais estabelecidos e a secretaria não detém controle administrativo e hierárquico sobre as mesmas nas unidades de saúde", informou o relatório.
Segundo a controladoria, para evitar novas perdas, é preciso mover ações para melhorar gestão e controle das OSs contratadas para gerir as unidades de saúde estaduais.
Outra constatação é de que "a transferência da gestão das unidades de saúde resultou na redução do volume assistencial do serviço público de saúde ofertado, quando comparado ao anteriormente praticado pela Secretaria de Saúde, juntamente com o aumento dos valores envolvidos na operacionalização das unidades".
Por meio de nota, a Secretaria estadual de Saúde informou que tem tomado diversas medidas para adequar seus procedimentos administrativos e financeiros.
A pasta informou ainda que já foi criado um grupo de trabalho entre três subsecretarias com o objetivo de agilizar a análise dos contratos.