
"Ele estava na minha casa e deixei meu celular na mão dele, desbloqueado. Éramos amigos de infância. Há uma semana um outro amigo me chamou para conversar, dizendo que sabia que ele tinha pegado o vídeo na minha galeria de imagens, encaminhado no WhatsApp e apagado a conversa para eu não ver", explicou.
"Primeiro, eu fiquei completamente sem ação. Depois, fui resolver com ele e, de cabeça quente, e acabou acontecendo a briga, que também viralizou. Ele ficou fazendo cara de sonso para minha mãe e eu não me aguentei", disse.
O vídeo da briga, infelizmente, chamou atenção também para o vídeo íntimo. Mas graças a ele, Eloísa recebeu diversas mensagens de apoio de homens e mulheres. Em menos de três dias, a ex-judoca viu sua vida virar de cabeça para baixo. De apenas 1.600 seguidores no Instagram, ela passou para mais de 22,5 mil.
"Há males que vem para o bem. Graças a todo apoio que venho recebendo, tanto da minha família e de amigos, quanto das pessoas que me mandam mensagens, não fiquei para baixo e estou podendo ajudar outras meninas, conversando. Ainda bem que recebi muito mais apoio do que ofensas. Muitas mulheres disseram que estão se sentindo vingadas, e fico feliz com isso. Eu queria de verdade que toda mulher pudesse se defender. Já não basta tudo que nós passamos diariamente, ainda somos expostas", declarou.
FAKES
O vídeo foi gravado pelo ex-namorado da universitária, com o celular dela, num momento íntimo há quase dois anos.
"Nem meu namorado tinha esse vídeo, estava só no meu celular. Era um momento nosso. O pior, é que já estão divulgando vídeos de outras meninas dizendo que sou eu, mas o meu vídeo aparece o meu rosto e é fácil de me identificar. Mas mesmo assim, peço para que não compartilhem esses vídeos, não compactuem com isso. Ao invés de fechar um ciclo, vocês estão abrindo outro, expondo outras meninas. Privacidade é privacidade", pediu.
A mãe de Eloísa, Elka Nascimento, também ficou revoltada com toda situação.