
Entre os alvos do novo desdobramento da Lava Jato no Rio estão o ex-ministro Minas e Energia Silas Rondeau (MDB) - do governo Lula (2005-2007) - e o ex-deputado federal Aníbal Gomes (DEM-CE), além de empresários e ex-executivos da Eletronuclear e pessoas envolvidas na lavagem de ativos.
A ofensiva da Lava Jato hoje tem como base a colaboração premiada de dois lobistas ligados ao MDB, Jorge Luz e Bruno Luz, que foram presos em 2017 na Operação Blackout, 38ª fase da Lava Jato.
Segundo o MPF, nas delações foi elucidado o pagamento de vantagens indevidas em pelo menos seis contratos firmados pela Eletronuclear. Os recursos eram desviados por meio de subcontratação fictícia de empresas de serviços e offshores, que por sua vez distribuíam os valores entre os investigados.
Parte do esquema operou com empresas sediadas no Canadá, França e Dinamarca, razão pela qual o Ministério Público Federal solicitou a cooperação internacional e irá compartilhar o material da investigação com o Ministério Público destes países.