Parte do material será destinado especificamente à Baixada Fluminense - Divulgação
Parte do material será destinado especificamente à Baixada FluminenseDivulgação
Por O Dia
Rio - A Prefeitura do Rio, por meio do Procon Carioca, iniciou em março, no período em que foi decretado o isolamento social, uma fiscalização em estabelecimentos comerciais por suspeita de preços abusivos. Até esta quarta-feira, os fiscais estiveram em 118 locais e notificou 107. 
De acordo com a prefeitura, a maioria das denúncias é referente ao aumento de preço em alimentos básicos, como arroz, feijão e leite, além de álcool em gel e máscaras.
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 A maior reclamação de preço foi de uma empresa que vendia máscaras para hospitais: mais de 3 mil por cento de aumento. Segundo uma nota fiscal enviada por um denunciante, a Supermed estava vendendo a caixa com 50 máscaras por 165 reais. Antes da pandemia, a mesma era vendida por 4,40 reais. Ou seja, o aumento foi de 3.650%. 
Ainda segundo a prefeitura, os estabelecimentos são notificados a apresentar ao Procon Carioca, em dez dias, notas de compra e venda dos produtos que serão analisadas pelos fiscais.
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A análise mostrará se o valor pago aos fornecedores justifica o aumento repassado aos consumidores. Se for configurado preço abusivo, a empresa será multada.
O presidente do Procon Carioca, Benedito Alves, disse que o consumidor é o maior aliado do órgão na defesa dos seus direitos.
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"Quem tiver denúncia de preços abusivos deve encaminhar para as redes sociais do Procon Carioca (facebook e instagram) ou para o telefone 1746. Mas é importante colocar o nome do produto, o preço e o endereço da denúncia para que nossos fiscais possam ir até o local verificar.
Não podemos tolerar que empresas se aproveitem de um momento tão difícil, que é essa pandemia, para explorar a população", disse Benedito.