Criatividade, conquistas, luta e trabalho sério. Em meio a dificuldades e muito suor, a Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) completa 15 anos em 2020, exercendo o papel de única instituição pública de ensino superior da região. Desde 2005, a unidade atende uma alta demanda de jovens em busca de formação acadêmica no subúrbio carioca, colabora para a geração de emprego e para o desenvolvimento de dezenas de bairros mais afastados do Centro do Rio de Janeiro.
"Os 15 anos da Uezo trazem uma história marcada pelo árduo trabalho em prol da construção de conhecimento e o devido reconhecimento pela atuação institucional, assim como também pelas relevantes pesquisas e projetos de extensão", destaca Maria Cristina de Assis, reitora da universidade.
Passada uma década e meia de existência, a universidade tem atualmente 1.673 alunos, distribuídos entre os oito cursos de graduação e três de pós-graduação e atua em parceria com indústrias siderúrgica, farmacêutica, metalúrgica e naval. Essa interação é um dos segredos para o sucesso da Uezo, que caminha para se tornar um dos pilares para o crescimento econômico da região.
FALTA UM CAMPUS
Apesar do sucesso da instituição, que se tornou uma fundação de direito público e obteve a sua autonomia em 2009, a Uezo ainda luta por um campus. Até hoje, as aulas acontecem no Instituto de Educação Sarah Kubitschek (Iesk), em Campo Grande, e promessas do poder público de construir uma instalação própria nunca saíram do papel.
A necessidade de um campus para a universidade se tornou uma causa defendida também por representantes comerciais e instituições da região, que enviaram a autoridades públicas, entre elas o governador Wilson Witzel, uma carta solicitando a construção de uma instalação imediata e definitiva.
"A Zona Oeste elege os políticos, mas depois eles esquecem da região. Não podemos mais aceitar isso", cobra Guilherme Eisenlohr, presidente da Associação Empresarial de Campo Grande.