Rio - A Polícia Civil prendeu uma mulher, identificada como Rosimeri Cristina, de 46 anos, após uma denúncia de tentativa de homicídio e furto a uma idosa de 79 anos, em Bonsucesso, Zona Norte do Rio. Segundo a especializada, no dia 19 de junho, a 21ª DP (Bonsucesso), recebeu o registro de uma denúncia, por meio do sistema DEDIC, que uma idosa teria sentido falta de seu cartão de débito, após usá-lo em uma loteria na companhia da sua cuidadora, além do sumiço do cartão, foram realizados débitos na faixa de R$ 15 mil.
A cuidadora foi presa no dia 30 de junho, em sua residência, em Rocha Miranda, també, na Zona Norte, após decisão do plantão judiciário pela prisão cautelar e a Polícia Civil prossegue nas investigações do caso e na descoberta de outras possíveis vítimas.
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Segundo as investigações da especializada, os locais onde o cartão foi utilizado foram identificados, dentre eles, uma loja de materiais de construção, onde foram gastos R$ 7 mil e uma loja de departamento. A cuidadora da idosa foi identificada como beneficiária das compras realizadas com o cartão da vítima.
A polícia informou que o filho da vítima, que não mora no Rio de Janeiro, por conta da pandemia do coronavírus contratou o serviço de acompanhante de idosos, em comum acordo com a mãe, que segundo ele possuía boa saúde. Após algumas substituições pela empresa contratada, Rosimeri e outra cuidadora passaram a revezar os dias no atendimento a sua mãe.
No dia 8 de junho, a idosa ligou para seu filho informando que seu cartão de débito havia sumido, relatando que pela manhã, havia ido na Loteria onde sacou um valor e fez apostas, acompanhada por Rosimeri. A senhora também relatou ao filho que a acompanhante estava ao telefone e teria dito que já estava com o "dinheiro na conta" e que "daria para comprar tudo".
Diante das suspeitas, no dia 11 de junho, o filho da idosa pediu a sua prima que dormisse com sua mãe. Durante a madrugada, a vítima começou a passar mal e foi internada. A polícia ainda informou que a cuidadora, embora de plantão, não queria acompanhar a vítima ao hospital e no local, não informou a medicação que havia dado a vítima.
Após a detenção da suspeita em sua residência, no momento em que ela recebia parte do material de construção comprado com o cartão da vítima, Rosimeri confessou a realização das compras e alegou que a idosa havia deixado. Ela também admitiu ter ministrado um de seus medicamentos para diabetes para a vítima, que não possui a doença.
Em depoimento, a auxiliar de enfermagem há 26 anos confessou ter ministrado remédios que a vítima não fazia uso, na noite em que a idosa foi internada.
A cuidadora que revezava os cuidados com Rosimeri também foi ouvida e de acordo com ela, o perfil do novo cliente foi passado por sua empresa, sendo este de uma senhora de 79 anos, ativa, independente e sem histórico de diabetes. A testemunha informou que a cliente era uma pessoa bem desenvolta , com pleno raciocínio e que fazia suas atividades pessoais sem ajuda.
No dia 8 de junho, a idosa ligou para seu filho informando que seu cartão de débito havia sumido, relatando que pela manhã, havia ido na Loteria onde sacou um valor e fez apostas, acompanhada por Rosimeri. A senhora também relatou ao filho que a acompanhante estava ao telefone e teria dito que já estava com o "dinheiro na conta" e que "daria para comprar tudo".
Diante das suspeitas, no dia 11 de junho, o filho da idosa pediu a sua prima que dormisse com sua mãe. Durante a madrugada, a vítima começou a passar mal e foi internada. A polícia ainda informou que a cuidadora, embora de plantão, não queria acompanhar a vítima ao hospital e no local, não informou a medicação que havia dado a vítima.
Após a detenção da suspeita em sua residência, no momento em que ela recebia parte do material de construção comprado com o cartão da vítima, Rosimeri confessou a realização das compras e alegou que a idosa havia deixado. Ela também admitiu ter ministrado um de seus medicamentos para diabetes para a vítima, que não possui a doença.
Em depoimento, a auxiliar de enfermagem há 26 anos confessou ter ministrado remédios que a vítima não fazia uso, na noite em que a idosa foi internada.
A cuidadora que revezava os cuidados com Rosimeri também foi ouvida e de acordo com ela, o perfil do novo cliente foi passado por sua empresa, sendo este de uma senhora de 79 anos, ativa, independente e sem histórico de diabetes. A testemunha informou que a cliente era uma pessoa bem desenvolta , com pleno raciocínio e que fazia suas atividades pessoais sem ajuda.
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Após a substituição de uma cuidadora por Rosimeri, a testemunha relatou que passou a notar que a idosa estava sempre sonolenta e debilitada e assim informou ao filho da vítima. Em 9 de junho, a vítima também lhe disse que seu cartão do banco havia sumido além de uma quantia em dinheiro, estando a vítima bastante irritada procurando nos cômodos e moveis da casa o cartão, isso um dia após ter ido com a autora a loteria, onde sacou uma quantia que também desapareceu.
Nesta quinta-feira, um dos médicos que prestou atendimento à vítima foi ouvido pelos policiais e segundo ele, o uso da combinação de medicamos em pessoas não diabéticas, causam a queda de glicose e levam a desmaios e ao coma. A vítima, já foi retirada da sedação inicial, mas ainda continua em coma e ainda não foi possível afirmar a extensão do dano cerebral causado pela crise hipoglicêmica.
Nesta quinta-feira, um dos médicos que prestou atendimento à vítima foi ouvido pelos policiais e segundo ele, o uso da combinação de medicamos em pessoas não diabéticas, causam a queda de glicose e levam a desmaios e ao coma. A vítima, já foi retirada da sedação inicial, mas ainda continua em coma e ainda não foi possível afirmar a extensão do dano cerebral causado pela crise hipoglicêmica.
Os agentes ainda informaram que uma família será ouvida nesta segunda-feira para comunicar sobre um crime de furto e uso de medicamentos que levou uma idosa ao CTI, aplicado pela mesma mulher.
