Rio - A Polícia Federal prendeu em flagrante, na manhã desta segunda-feira, um idoso de 68 anos com arquivos de abuso e exploração sexual infanto-juvenil. Os agentes foram até a casa do homem, em Campo Grande, na Zona Oeste, para cumprir um mandado de busca e apreensão, expedido pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio. Como ele foi encontrado com o material, recebeu voz de prisão.
De acordo com a PF, o idoso morava sozinho e cuidava de uma escola particular que estava desativada há pelo menos um ano e meio. Os agentes apreenderam com ele celulares, pendrives e computadores.
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"O investigado confessou (o crime) no momento em que a gente chegou. Ele até identificou onde estaria o material, porque a gente tinha outros equipamento de informática na escola. Ele individualizou quais eram usados por ele. Não se mostrou muito assustado ou arrependido", contou a delegada Paula Mary, chefe do Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos (GRCC), responsável pela investigação.
— Jornal O Dia (@jornalodia) July 6, 2020
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O idoso estava com diversos arquivos com cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes, inclusive menores de dois a quatro anos de idade. Por isso, ele vai responder pelo crime de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Se condenado, pode pegar até quatro anos de prisão.
"Através de rondas virtuais, ferramentas de inteligência artificial, que se utilizam na Internet com constância, a gente conseguiu identificar que o investigado estava transmitindo arquivos com cenas de abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes, pelo menos, desde agosto do ano passado", acrescentou a delegada.
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As investigações para a ação começaram no início do ano. Os policiais descobriram que o idoso, além de armazenar, disponibilizava e transmitia arquivos com cenas de abuso e de exploração sexual, pela Internet, em rede internacional.
"A gente percebeu que as conexões vinham da escola e o que chamou a atenção, num primeiro momento, foi que no período da pandemia, a gente sabe que as escolas não estavam funcionando", disse Mary.
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Todo o material apreendido será encaminhado para perícia, para a contatação de possíveis outros crimes, como a produção dos arquivos (pedofilia), bem como estupro de vulnerável.
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"O que se pretende agora é dimensionar não só quais foras todos os crimes por ele praticados, mas também há quantos anos que ele se dedica à prática criminosa. Um dos crimes investigados é se havia comercialização desse tipo de arquivo", completou a delegada.
