Pré-candidato falou de seus planos para a Prefeitura do Rio - Reproducao Facebook
Pré-candidato falou de seus planos para a Prefeitura do RioReproducao Facebook
Por O Dia
Brizola Neto, ex-Ministro do Trabalho e pré-candidato à Prefeitura do Rio pelo PCdoB:
Só melhora se mudar
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"O Rio vive o mais intenso período de decadência da sua história. Antes mesmo da chegada da pandemia de coronavírus, o Rio já estava mergulhado numa profunda crise econômica, o mais alto desemprego entre as capitais, e a completa falência da rede de proteção social.
Na saúde, o prefeito Crivella demitiu mais de 6 mil funcionários, fechou UPAs e Clínicas da Família reduzindo a cobertura da atenção básica a menos de 50% da população.
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O desemprego nos últimos quatro anos cresceu três vezes mais do que a média nacional atingindo 14,7% da população. Além disso nos transformamos na Cidade da Informalidade, milhares de cariocas trabalhando para aplicativos com baixa remuneração e sem qualquer direito ou garantia.
Na educação, o Prefeito que se elegeu prometendo a volta dos "Brizolões" foi mais um administrador que abandonou o projeto de Brizola e Darcy Ribeiro, negando às crianças uma educação pública, de qualidade em tempo integral.
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O Rio precisa mudar, o carioca precisa recuperar o orgulho pela cidade, a nossa "vontade de beleza", como diria Darcy, voltar a ser o "tambor de ressonância nacional" a que se referia Leonel Brizola, a vanguarda de todas as cidades brasileiras. Para isso precisamos eleger um novo Prefeito comprometido com o desenvolvimento, com o emprego, a saúde e com o futuro das nossas crianças."
Martha Rocha, deputada estadual, presidente da Comissão de Saúde da Alerj e pré-candidata à Prefeitura do Rio pelo PDT:
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Martha Rocha - Rafael Wallace/Alerj
Precisamos resgatar o amor pelo Rio
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"Faz tempo que o Rio se tornou um experimento do que há de pior no Brasil em gestão e governança. A crise da saúde no governo de Wilson Witzel é mais um capítulo de um drama que se arrasta há anos. Agora, são denúncias e investigações de fraude na compra de respiradores e na construção de hospitais de campanha. Como deputada, solicitei no início de abril que o MP e o TCE investigassem os indícios de irregularidades nos contratos emergenciais. Atualmente, presido uma comissão especial na ALERJ para fiscalização dos gastos do governo no combate à Covid-19.
Na cidade, a gestão da saúde pelo prefeito Crivella também é motivo para questionamentos, mesmo antes da pandemia. Em dezembro de 2019, a Defensoria e o MP ajuizaram uma ação pública apontando cortes e remanejamentos indevidos de R$ 1,5 bilhão na pasta. Agora, o TCM apontou indícios de superfaturamento em contratos emergenciais com seis fornecedoras.
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A Covid-19 acentua um quadro já muito grave, de completo abandono da nossa cidade. Como carioca, criada na Penha e moradora da Tijuca, quero ajudar a resgatar o amor pelo Rio. É preciso ética, gestão e vontade política para pôr em prática os bons projetos e valorizar nossos profissionais. Acredite: o Rio pode ser uma cidade segura, sustentável, humana e criativa."
Marcelo Calero, deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio pelo Cidadania:
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O deputado federal Marcelo Calero, do PPS - Divulgação
É hora de abrir os braços para o Rio de Janeiro
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"Após longo período de otimismo, os cariocas foram confrontados com o caso do Rio de Janeiro, resultado da trágica gestão municipal recente. Foi escanteada a cidade que sediou as Olimpíadas, acolheu a Copa do Mundo e revitalizou a zona portuária. Hoje, o Rio é evitado por empresários e turistas. O carnaval perdeu espaço, e a pandemia de 2020 aprofundou a crise econômica.
No entanto, a reconstrução está no DNA carioca. Generoso em diversidade, beleza e criatividade, o Rio tem vocação natural às artes, ao turismo, e à ciência e tecnologia. Capital cultural do País, gerou os ritmos e símbolos que projetaram o Brasil no mundo. Tem a maior rede de teatros da América Latina e inúmeros espaços culturais. Suas universidades e escolas técnicas são férteis em produção de conhecimento, ativo essencial das grandes cidades do mundo atual.
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Cultura, turismo e ciência e tecnologia compõem o incontornável tripé de desenvolvimento estratégico do Rio. O avanço econômico e social depende de tratarmos esses setores de forma sistematizada, coordenada e organizada. É preciso integrar a cidade, aprimorar gestão e serviços, cuidar da saúde e da educação, e oferecer ambiente econômico seguro ao empresariado. Nós, cariocas, amamos a cidade, e é chegada a hora de abrirmos os braços e colocar o Rio de volta ao lugar que merece."