
De acordo com o presidente da Liguia, Arnaldo Bichucher, o governo voltou a fazer promessas sobre o benefício e os representantes da Liga disseram que só deixariam a sede do governo com a lei regulamentada, quando foram obrigados a deixar o local com a escolta de seguranças do Palácio.
"A gente está vivendo de promessas não realizadas. Estamos saindo daqui com mais uma promessa de que o governo vai dar uma celeridade no assunto, mas estamos nessa há quatro meses. Celeridade no assunto seria sair daqui com a regulamentação. Infelizmente, não queríamos sair do palácio, mas fomos gentilmente convidados a nos retirar", desabafa o presidente da Liguia.
Segundo ele, ficou definido apenas que as pastas fariam contato ainda nessa terça-feira com a Procuradoria do Estado para tentar agilizar o processo. A lei, sancionada pelo governador Wilson Witzel no dia 4 de junho, que estabelece regulamentação imediata, determina que os guias recebam um salário mínimo estadual durante o período de Calamidade Pública, prorrogável por mais três meses.
"Os guias que vão receber esses recursos se propõem a fazer visitas guiadas à museus, pontos turísticos e históricos, como pagamento em prestação de serviço para a rede estadual de ensino. É uma justificativa do Governo do Estado para o Governo Federal, já que estamos em um regime fiscal diferenciado e uma nova despesa teria que ser explicada", afirmou um dos fundadores da Liguia, André Angulo.