Escola particular Dantas Itapicurú, no Catete - Reprodução / Google Street View
Escola particular Dantas Itapicurú, no CateteReprodução / Google Street View
Por Luísa Bertola*
Rio - A escola particular Dantas Itapicurú, no Catete, na Zona Sul do Rio, voltou a funcionar na última segunda-feira baseada em um decreto da prefeitura que autorizava a retomada voluntária das instituições de ensino particulares. No entanto, na terça-feira, a instituição recebeu um email informando que as aulas teriam de ser suspensas e precisou fechar novamente. A Polícia Militar e a Guarda Municipal estiveram no local.
O prefeito Marcelo Crivella, no dia 26 de junho, assinou um decreto autorizando a retomada das aulas nas escolas particulares, de forma voluntária, a partir de 10 de julho. E voltou atrás na decisão e pretende que a retomada aconteça em 3 de agosto.
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Decisão da prefeitura permitiria abertura das escolas particulares - Divulgação / Prefeitura do Rio
Segundo o assistente de direção, identificado apenas como Luis Felipe, a escola decidiu pela retomada das aulas presenciais de forma voluntária, após a decisão publicada no dia 10 de julho, e muitos pais aderiram ao retorno na segunda-feira. A instituição já funcionava com as aulas online e funcionou presencialmente no dia 13.  
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Luis Felipe ainda informou que todos os cuidados foram tomados para a retomada, e que a escola já possuía álcool em gel disponível e piso sanitizado. Ele ainda informou que professores, que moram com alguém do grupo de risco ou possuem alguma comorbidade e não se sentiram à vontade para voltar, permaneceram enviando o material online. 
No dia seguinte, o colégio precisou fechar novamente. "Na terça-feira, às 10h06, recebemos um email da 2ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de que a prefeitura voltou atrás no decreto e precisaríamos fechar a escola", justificou.
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Luis informou que o decreto da prefeitura fica fixado no quadro da instituição e que agentes da Polícia Militar apareceram no colégio, após uma denúncia, foram muito solícitos e receberam o documento autorizando a prática. A Guarda Municipal também foi ao local e orientou sobre o funcionamento. A escola acatou o novo decreto e permanece fechada.
Procurada pelo DIA, A Polícia Militar informou que agentes do 2º BPM (Botafogo) foram acionados para verificar uma denúncia, chegada através da Central 190, que a escola estaria funcionando ilegalmente. Segundo a PM, no local, o diretor mostrou o documento municipal autorizando a atividade.
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A Guarda Municipal informou que agentes estiveram no local, mas os alunos já estavam de saída. Os guardas conversaram e orientaram o responsável sobre os decretos e a escola foi fechada em seguida.
*Estagiária sob supervisão de Cadu Bruno