Inaugurada em 11 de maio, unidade foi montada pela iniciativa privada - Divulgação / Rede D'Or
Inaugurada em 11 de maio, unidade foi montada pela iniciativa privadaDivulgação / Rede D'Or
Por O Dia

O Hospital de Campanha do Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, foi fechado oficialmente ontem. Montada pela iniciativa privada e administrada pela Rede D'Or, a unidade atendeu 621 pacientes ao longo dos quatro meses em que esteve em operação.

Durante a cerimônia de encerramento das atividades, as equipes de saúde fizeram 1 minuto de silêncio e soltaram balões brancos em homenagem a todas as vítimas do novo coronavírus que morreram no Brasil, desde o início da pandemia.

O hospital foi inaugurado em 11 de maio, com 150 leitos de enfermaria e 50 de UTI. Entretanto, por conta da alta demanda para pacientes mais graves, foi necessária uma readequação: 50 leitos de enfermaria foram transformados em leitos de UTI.

Dos 621 pacientes atendidos, 90% precisaram, em algum momento, de um serviço na unidade de terapia intensiva. Além disso, 199 ficaram no respirador mecânico e 104 precisaram da unidade de diálise. Foram realizados 660 tomografias e 657 ecocardiogramas.

A unidade foi custeada pelo Movimento União Rio, Rede D'Or, Stone Pagamentos, Mubadala, Qualicorp, SulAmérica Seguros, Vale, Banco BV, Shell e Aqui! Card Soluções de Pagamentos.

Como mais esse hospital de campanha foi fechado, a taxa de ocupação de leitos na Rede SUS no Município do Rio voltou a crescer. Na última sexta-feira (4) à noite, 71% dos leitos de UTI para covid-19 estavam ocupados. Na noite de segunda-feira, dia 7, a taxa de ocupação aumentou para 82%.

Desrespeito

De acordo com o boletim divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), há atualmente registradas 16.646 mortes e 233.373 casos confirmados de covid-19 no estado. Nas últimas 24 horas, foram registrados 53 óbitos e 321 novos casos.

Na segunda-feira, feriado do Dia da Independência, uma multidão lotou as praias da Zona Sul do Rio. Mesmo com os agentes da Prefeitura orientando a desocupação da faixa de areia, os frequentadores, após serem abordados, somente mudavam de local.

Por conta do reiterado desrespeito às regras do plano de flexibilização, o comitê científico do município se reuniu ontem e debateu a possibilidade de restringir o estacionamento na orla e reduzir o horário de funcionamento de bares. Mas o prefeito Marcelo Crivella ainda não se posicionou com relação ao problema.

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