Em julho, a Justiça determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) apresentasse um planejamento de retorno, que incluísse todas as medidas de segurança. O plano foi apresentado, mas a Defensoria Pública questionou, pois era vago e impreciso, não indicando critérios de controle epidemiológico e adoção de medidas mínimas de prevenção. Por isso, a instituição pediu nova prorrogação do retorno dos apenados, o que manteve o regresso suspenso.
No entanto, o prazo para retorno de parte desse grupo iniciaria nesta quinta-feira (10). Para a Defensoria, havia as lacunas do planejamento da pasta estadual quanto a volta desses presos se mantém. Em razão da ausência de requisitos sanitários mínimos do plano apresentado, a desembargadora Maria Sandra Kayat, da Vara de Execuções Penais, determinou que ainda persistem as razões para a prorrogação das medidas.