Raquel Stasiaki - Divulgação
Raquel StasiakiDivulgação
Por Aline Cavalcante

O PSL do Rio de Janeiro sinalizou, mas não efetivou a candidatura de Raquel Stasiaki para a Prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O partido, de última hora, oficializou apoio à reeleição do atual prefeito, Rogério Lisboa (PP). A suplente afirma ter sido destituída do diretório municipal.

A candidatura de Raquel, que já estava em pré-campanha, começou a ser dúvida nos bastidores políticos em agosto, quando Lisboa nomeou Hermeto Paulo Cavalcante (PSL) como secretário de Segurança Pública. Cavalcante é sogro do presidente estadual da legenda, o deputado federal Sargento Gurgel, e ex-líder do diretório local. Na época, o PSL garantiu a chapa com Stasiaki. 

A suplente publicou em suas redes sociais um vídeo explicando a situação: "Não vou disputar a Prefeitura de Nova Iguaçu e muito, sim, por culpa do prefeito Rogério Lisboa, que não tem coragem nem hombridade de disputar uma eleição com uma mulher. Quis muito ser candidata, mas não pude".

No vídeo, ela diz ainda que foi destituída do diretório municipal. "Quando ele (Rogerio Lisboa) nomeou o presidente do diretório municipal do partido, desacreditou minha candidatura. E quando não se tem mais o apoio do partido, você acaba tendo que desistir. Fui destituída da composição do diretório municipal do meu partido dias depois da nomeação do secretário municipal de Segurança Pública".

A O DIA, o deputado Gurgel, presidente estadual do partido, afirmou que Raquel foi quem desistiu da candidatura.

"Em nenhum momento disse que ela não seria candidata do partido, ela que desistiu por achar que não teria uma campanha do tamanho que imaginava. Mantivemos a convenção para lançar o nome dela, mas não apareceu. Diante disso, tivemos que procurar uma majoritária para apoiar e não prejudicar nossos candidatos a vereadores".

Gurgel rebateu, ainda, outras acusações. "Ela não foi destituída. O secretário de Segurança, sim, foi destituído antes de assumir o cargo na prefeitura. Esse vídeo (feito por Raquel) é muito injusto. O prefeito Rogerio Lisboa não ofereceu cargo em troca de apoio. O partido decidiu apoiá-lo após a desistência dela".

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