ZONA OESTE - UVA BARRA - Fernanda Manhães - Arquivo Pessoal
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Uma das alunas da turma que vai seguir com a pesquisa é Kely Maria, de 21 anos. Para a estudante, desenvolver um infográfico sobre racismo estrutural significou mexer nas suas próprias experiências. "A princípio, foi um pouco doloroso, pois tive que relembrar situações de completa violência que eu vi quando era criança. Confesso que o processo de criação não foi feliz, mas me senti na necessidade de entregar um trabalho realista, que tivesse embasamento e, no fim, conseguisse impactar alguém que não vive, ou talvez, nunca vá viver essa realidade", conta.

A proposta era demonstrar a violência policial e como ela está ligada diretamente com o tom da pele. "Como todos esses números, conhecidos como estáticas, crescem na favela. Tirar uma conclusão disso tudo não foi difícil, porque no final não era só um trabalho de faculdade, era falar, além de tudo, da minha vivência e daqueles que me cercam", relata.

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