Durante o período de pandemia, a Escola adaptou todos os conteúdos para o modelo online. Com salas cheias no Zoom, as empreendedoras capacitaram mais de 500 mulheres durante a pandemia. - Divulgação
Durante o período de pandemia, a Escola adaptou todos os conteúdos para o modelo online. Com salas cheias no Zoom, as empreendedoras capacitaram mais de 500 mulheres durante a pandemia.Divulgação
Por Maria Clara Matturo*

Apesar de muitas mulheres estarem conquistando seu espaço em cargos importantes, o número ainda é muito pequeno se comparado ao mundo masculino. Segundo a lista da Fortune 500, que representa as 500 empresas mais valiosas dos Estados Unidos, apenas 7,6% dos cargos de liderança executiva da lista são ocupado por mulheres, ou seja, apenas 38 das 500 empresas. Em busca de revolução e desenvolvimento da liderança feminina, a startup ELAS está investindo em cursos voltados para a autoconfiança feminina.

Inspirada pela vontade de fortalecer o cenário feminino no mundo, Carine Ross, uma das fundadoras da empresa, conta como surgiu a ideia: "A escola nasceu de um desejo nosso de ter mais mulheres de destaque em seus negócios, na sociedade e na empresa, eu trabalhei muito tempo com o desenvolvimento de mulheres e direitos humanos. Queríamos gerar impacto e resultado no mundo, pelas mãos das mulheres, com o protagonismo feminino. Começamos desenvolvendo workshops em agosto de 2017. De lá pra cá, cerca de 80% das pessoas que compram os produtos da escola vêm de indicação, já impactamos mais de oito mil mulheres".

Dentre muitos depoimentos marcantes, a co-fundadora Amanda Gomes relembrou um momento especial do início da empresa: "na nossa segunda turma, ainda estávamos começando, e colocando muita paixão, fizemos uma turma no Rio, uma das alunas comprou e antes do curso seguir, ela quis desistir. Fiz uma reunião com ela e propus que ela fizesse o treinamento, garantindo a devolução do dinheiro caso não gostasse do resulttado. Ela confiou e foi. Logo no primeiro momento, que mexe muito com as emoções, essa aluna teve uma crise e saiu da sala. Para mim, foi marcante porque a vida dela foi transformada de uma maneira radical, ela diz que resgatou a felicidade de volta e se encontrou no meio do caos através do que a fizemos enxergar".

O Programa ELAS, carro-chefe da Escola, já teve 14 edições presenciais e está em sua segunda edição online, com outra já prevista para este mês.

 

Mais que um curso, uma experiência
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Aos 47 anos, a gerente de TI Germana Mattos é uma das alunas da escola. Com propriedade para falar do assunto, Germana garante que o impacto causado pelo treinamento é revolucionário.
"A minha experiência principal com a escola aconteceu em janeiro, eu estava vivendo um momento de insatisfação na empresa onde estava, sofri alguns processos de assédio moral e estava extremamente insegura com as minhas competências. Após o ELAS Day, eu consegui trabalhar esse ponto, montei uma estratégia e saí da empresa onde eu estava com a consciência de que eu estava bem, que não era uma falha minha. Eu fiz uma troca boa de área, onde eu tive um gestor melhor. Depois, eu comecei o Programa ELAS, que está me ajudando a repensar o que eu quero para minha carreira. Atualmente, estou com 47 anos, sei que tenho muito pela frente, não me imagino parando de trabalhar e por meio do programa estou trabalhando quais os próximos passos que quero dar. Sou extremamente grata pela vivência na Escola", disse.
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