Empresária Scheila Gmack estava no conversível quando foi atingida por uma garrafada nas costas - Reprodução/Redes Sociais
Empresária Scheila Gmack estava no conversível quando foi atingida por uma garrafada nas costasReprodução/Redes Sociais
Por Julia Noia*
Rio - A empresária Scheila Gmack prestou depoimento, nesta quinta-feira, na 14ª DP (Leblon) sobre o caso conhecido como 'Barraco do Leblon', que viralizou na internet em 25 de setembro. Nos vídeos divulgados em redes sociais, Scheila estava sentada, de biquíni, em conversível de luxo na Rua Dias Ferreira, point de bares no bairro. O vídeo mostra, ainda, ela trocando beijos com a amiga Priscilla Dornelles no carro do engenheiro Wilton Vaccari.

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Empresária Scheila Gmack estava no conversível quando foi atingida por uma garrafada nas costas Reprodução/Redes Sociais
Scheila, uma das mulheres que estava no carro e foi atingida por uma garrafa de água em briga no Leblon Reprodução / Instagram
Scheila, uma das mulheres que estava no carro e foi atingida por uma garrafa de água em briga no Leblon Reprodução / Instagram
Scheila, uma das mulheres que estava no carro e foi atingida por uma garrafa de água em briga no Leblon Reprodução / Instagram
Priscilla Dornelles, uma das mulheres que estava no carro em briga do Leblon Reprodução / Instagram
Priscilla Dornelles, uma das mulheres que estava no carro em briga do Leblon Reprodução / Instagram
Wilton Vacari, dono de conversível do Leblon é engenheiro da Petrobras Reprodução / Instagram
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A defesa da empresária relatou que o depoimento abrangeu as ofensas proferidas na ocasião - injúria real, pela garrafada que recebe nas costas, mostrada no vídeo; injúria, calúnia e difamação, pelo vídeo publicado pela arquiteta Aline Araújo no dia seguinte à divulgação do vídeo; e importunação sexual, pela retirada da parte superior do biquíni de Scheila por Marcelo Barros, também presente no vídeo. O advogado de defesa, Cláudio Dalledone, destaca que a denúncia de cunho sexual pode ser tipificada devido à exposição de nudez para "constrangê-la e humilhá-la".
"Isso é intolerável sob o ponto de vista jurídico e social. Nossa expectativa é que seja imposta uma repressão penal, porque é intolerável que uma pessoa, nos tempos de hoje, possa, de forma absolutamente agressiva e ilegal, ofender a honra e a liberdade sexual, e difamar, injuriar e caluniar os três jovens que se divertiam em uma cidade praiana como o Rio de Janeiro", pontua Dalledone. 
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A investigação segue pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, e a defesa acredita na punição penal. Caso a Justiça acate as denúncias como foram observadas pelos advogados da empresária, o Marcelo é passível de 1 a 5 anos de prisão por importunação sexual. Dalledone destaca que os demais crimes possuem menor gravidade, mas ainda deve haver punição da arquiteta. 
Denúncia por injúria
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O engenheiro de produção Wilton Vaccari Filho, dono do conversível do vídeo, registrou queixa por injúria na 14ª DP (Leblon) em 31 de setembro, após o tumulto envolvendo a arquiteta Aline Araújo. Na segunda-feira, dia 5, a arquiteta foi prestar depoimento, mas preferiu apenas prestar declarações sobre a acusação em juízo. Na terça-feira, a influenciadora digital Priscilla Dornelles também registrou boletim de ocorrência contra a arquiteta.
A delegada Natacha Alves de Oliveira, titular da delegacia, encaminhou o caso ao IV Juizado Especial Criminal do Leblon, onde segue a tramitação do caso
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*Estagiária sob supervisão de Thiago Antunes