Fred Luz, candidato do Novo, entre os entrevistadores durante a live de O DIA
 -  Daniel Castelo Branco
Fred Luz, candidato do Novo, entre os entrevistadores durante a live de O DIA Daniel Castelo Branco
Por O Dia

"A maior doença da Saúde se chama corrupção". Foi esse o tom da entrevista do candidato à Prefeitura do Rio pelo Novo, Fred Luz, na live do DIA realizada em parceria com a Fecomércio. Além de abordar a questão sanitária, o ex-dirigente do Flamengo apresentou políticas públicas para as favelas e propostas para a educação e para o turismo.

No encontro conduzido pela coordenadora do Núcleo de Jornalismo Investigativo, Bruna Fantti, e também pelo repórter Anderson Justino, Fred Luz garantiu que é possível resolver o problema da saúde sem gastar um centavo a mais. "Não é necessário realizar mais obras, o problema são as buscas e apreensões, as prisões, os contratos criminosos com as OSs. Com gestão, tecnologia e tolerância zero com a corrupção, é possível melhorar muito o atendimento na área da Saúde", afirmou Fred.

Além da área da Saúde, o candidato do Novo afirmou que a educação é fundamental para reduzir as desigualdades e dar oportunidades para as pessoas que são mais desfavorecidas. "A questão do turno único é um sonho, mas hoje não se tem o recurso necessário para isso. Só que dá pra fazer muito bem uma educação de qualidade sem o turno único, é só ver as escolas do Nordeste", afirmou o candidato.

Quando questionado sobre quais políticas públicas serão feitas nas favelas do Rio, Fred destacou que irá escalar gestores, de preferência sendo moradores da própria comunidade. "O primeiro critério será a qualificação do gestor. Quem for escolhido, terá muito poder para decidir quais prioridades serão atacadas na sua área junto com a associação de moradores. Quanto mais próximas as pessoas estiverem dessa discussão de prioridades, mais políticas públicas serão feitas pela Prefeitura", destacou Fred.

Em relação ao Carnaval, o candidato do Novo apontou que dificilmente terá folia em fevereiro de 2021. "Já estamos muito em cima e ainda não temos nada definido em relação à pandemia". Já no turismo em geral, Fred afirmou que a área depende diretamente de uma boa segurança e do incentivo ao operador de turismo. "Como o Rio é uma cidade muito burocrática, os organizadores de evento estão preferindo fazer evento em outros lugares. Quanto mais as autorizações forem digitais, mais você tira a corrupção do caminho", garantiu.

 

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