Denúncias de casos de covid-19 nas escolas particulares aumentam
Sinpro-Rio diz que denúncias vão desde assédio moral até a falta de equipamentos básicos
Por O Dia
Rio - O Sindicato dos Professores do Município do Rio e Região (Sinpro-Rio) estão recebendo diversas denúncias de professores e familiares sobre as condições de trabalho e sobre casos de covid-19 nas escolas particulares, desde que a Justiça autorizou a volta das aulas presenciais.
As denúncias vão desde assédio moral até a falta de equipamentos básicos, como máscaras e álcool em gel, passando por aglomerações nas escolas, uso compartilhado de materiais e brinquedos, falta de testes e ocultação de casos de covid-19 ocorridos nas escolas.
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Segundo o Sinpro-Rio, eles têm recebido também denúncias de escolas ameaçando com demissão professores do grupo de risco ou que moram com parentes do grupo de risco, profissionais estes que estão amparados por decisão judicial para que continuem seu trabalho de forma remota.
"Reafirmamos que tal situação era de fácil previsão, pois sempre afirmamos que as escolas particulares não tinham condições de garantir todos os protocolos de segurança e, por isso, estamos em greve pela vida desde o dia 4 de julho", afirma o sindicato, em nota.
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O Sinpro-Rio divulgou ainda uma relação das escolas particulares que apresentaram casos suspeitos ou confirmados de covid-19.
Confira:
Santo Inácio CEL - Centro Educacional da Lagoa (Unidade Barra) Escola Parque (Barra) Colégio QI Corcovado Teresiano Suíço-Brasileiro Escola Americana Eleva MOPI Barilan Santo Agostinho
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Em nota, O CEL informou que "contratou um comitê científico que elaborou protocolo para o retorno seguro às atividades presenciais". "Este protocolo prevê a higienização constante dos ambientes, o distanciamento entre os alunos e o controle e monitoramento dos casos. Professores e funcionários em grupo de risco estão dispensados das aulas presenciais".
Já a Escola Parque informou que o cronograma das aulas está ocorrendo "sem nenhuma alteração". Desde que iniciamos o cronograma de retorno às aulas presenciais, no dia 13 de outubro, não houve nenhum caso de coronavírus dentro da Escola Parque", diz o documento.
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O DIA tenta contato com as demais escolas citadas pelo sindicato.