A modelo Eloisa Pinto Fontes - Reprodução/Instagram
A modelo Eloisa Pinto FontesReprodução/Instagram
Por Gabriel Sobreira
Há dez dias internada no Instituto Philippe Pinel, a modelo Eloisa Fontes, de 26 anos, que foi encontrada desorientada na comunidade do Cantagalo, na Zona Sul do Rio, só pede para sair do hospital psiquiátrico. Mas enquanto isso não acontece, tem gente que se aproveita da situação dela. Nos últimos dias, pelo menos seis contas de perfis fakes no Instagram se fazem passar pela jovem. As contas possuem palavras de autoajuda como “recomeço” e acumulam juntas quase mil seguidores.
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“Que tragédia. Como é que o ser humano é um negocio, um bicho estranho. Como vai criar um perfil fake, ou seis, com o nome da mulher? É um absurdo, estamos mesmo perdidos”, desabafa Francisco de Assis, amigo da modelo.
Assis conta que a amiga continua internada na unidade de tratamento psicológico, localizada em Botafogo. “Ela está bem, sendo medicada, querendo sair de lá, um pouco fora da realidade. Fica perguntando se vai sair amanhã, se amanhã vamos buscá-la. Não tem nenhuma novidade, nem previsão de alta. É um trabalho que leva tempo, até o remédio impregnar”, frisa ele.
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O amigo conta que quem tem sofrido muito com toda essa situação é a mãe de Eloisa, Luciene Fontes, que mora na região rural de Piranhas (AL). “Ela esta muito chateada, muito triste. Hoje ela ligou para mim, ela me chama de irmão, e falou que recebeu trote avisando que iam dar alta. Expliquei que a Eloisa só vai sair quando a dona Luciene for ao Pinel, ela (Eloisa) não sairia comigo porque não sou parente. E falei: “Quando estiver na época de sair, vão me ligar e vamos ver um jeito da senhora vir para cá”, conta Assis.
Quando se trata da vida pós-alta médica, Francisco afirma que seria muito pretensioso pensar em carreira neste momento. E dá um palpite sobre quais poderiam ser os próximos passos da amiga. “Acho que ela tem que ir para casa da mãe, ficar um pouco reclusa, distante de tudo isso. Se ela ficar nessa loucura do Rio, acaba se perdendo novamente”, aposta ele. “Mas de fato a gente quer ver se ela, depois sair do Pinel, se ela fica internada em uma clínica para desintoxicação. Teve uma emissora de TV que se prontificou em pagar, o SBT. Mas só vamos ter certeza de tudo quando ela sair do Pinel e conversarmos todos”, completa.
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Assis lembra ainda que quando Eloisa esteve hospitalizada, em agosto, foi submetida a diversos exames para detectar eventuais Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). “O médico disse que ela teve muita sorte. Os testes não deram nada, nem gravidez. A clínica particular só interna se tiver os exames em dia. Torcemos para que continue tudo negativo”, reforça ele.