As crianças podem ter a experiência de produzir um livro de histórias cheios de imaginação e criatividade - Fotos: Divulgação
As crianças podem ter a experiência de produzir um livro de histórias cheios de imaginação e criatividadeFotos: Divulgação
Por O Dia
Rio - Expressar criatividade e franqueza nunca foi dificuldade para crianças, que não hesitam em falar de coração os comentários mais maravilhosos, sob a ótica infantil. No papel, as primeiras - ou mais emblemáticas - palavras podem sair de um trabalho de escola e se transformarem em livros em que o faz de conta acontece. A professora e empreendedora Marise Eli Santos Vianna não mediu esforços para garantir que crianças de 4 a 11 anos consigam imaginar novos mundos com o Projeto Borboleta.
Desde 2011, a moradora de Itanhangá, na Zona Oeste do Rio, direciona as ações de escrita para escolas, clínicas de terapia com criança, mas também disponível para venda. Aqui, a criatividade dos primeiros anos de vida se transpõe para o papel com um retrato para a vida inteira, e o incentivo ao voo começa pelo nome do projeto. "Na palavra borboleta eu poderia brincar com o final se eu colocasse o "R" para formar ‘letra’, o que sugere o ato de escrever", afirma. A ideia surgiu do seu desejo de fazer um livro para a filha recém-nascida, Lara Fontes, e decidiu expandir para que todas as crianças pudessem fazer seus livros de gravuras. 
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Nas páginas em branco, as crianças podem completar as silhuetas e figuras que compõem o contexto e, assim, contarem suas histórias. "Os elementos que formam um livro são divididos em elementos da paisagem, objetos e personagens para interagirem. Atualmente, temos os temas: Fazendinha, medieval, piratas, cidade, família, parquinho, fundo do mar, animais brasileiros em extinção, animais africanos, bichos do jardim, circo, dinossauros, espaço", enumera.
Nova realidade na pandemia
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Desde 2011, o projeto de Marise focava nas atividades presenciais, dentro das escolas, e a rotina teve que mudar a partir de março deste ano, com a pandemia da covid-19. Como para a maioria dos empreendedores e profissionais da educação, a palavra-chave dos últimos meses foi reinventar. "Com as escolas fechadas, voltei os meus olhares para as famílias. Comecei a pensar nas crianças em casa com a limitação para brincar. Logo pensei que o projeto poderia ser uma boa diversão para elas, além de educativo", afirma. Somente a partir de setembro, voltou a divulgar diariamente os materiais.