A candidata à Prefeitura do Rio pelo Psol, Renata Souza, durante a live de O DIA - Luciano Belford
A candidata à Prefeitura do Rio pelo Psol, Renata Souza, durante a live de O DIALuciano Belford
Por O Dia
A candidata à Prefeitura do Rio pelo PSOL, Renata Souza, foi a convidada desta sexta-feira na série de lives do DIA em parceria com a Fecomércio. No encontro conduzido pela coordenadora do Núcleo de Jornalismo Investigativo, Bruna Fantti, e também pelo repórter Anderson Justino, a candidata apresentou suas propostas para a cidade do Rio de Janeiro, caso seja eleita.
Inicialmente, Renata afirmou que entende a mobilidade urbana como um direito humano, um direito do carioca. “Quando a gente fala em BRT de graça, isso é bem possível. (...) Quando a gente vê todas as concessões feitas com os empresários de ônibus da nossa cidade, fica claro de que forma os privilégios foram dados. O PSOL fez a CPI dos Ônibus e ficou comprovada a viabilidade da passagem ser de R$ 3,50. Esse estudo foi feito por especialistas em mobilidade urbana da UFRJ. Até a gente conseguir a tarifa zero, nós vamos, a partir de janeiro, reduzir a passagem para R$ 3,50”, afirmou Renata.

Além disso, a candidata garantiu que irá combater o racismo na cidade do Rio por meio da educação. “A gente precisa entender a escola como um processo pedagógico de reconhecimento da diversidade. Além disso, queremos trazer espaços de memória que o Rio de Janeiro tem que estão completamente abandonados, como a Pequena África, ali no Cais do Valongo. É fundamental que a gente reconheça lugares como esse, afinal, foi ali que nossos ancestrais chegaram escravizados. A escola precisa contar essa história”.

Cria da Maré, Renata destacou que conhece bem as dificuldades de quem mora nas periferias, e prometeu crias políticas públicas para os moradores. “A favela é cidade. Eu fui moradora da Favela da Maré. Eu experimentei o ônibus caro, experimentei me esconder no banheiro da minha casa pra não ser vítima de bala perdida. Eu sei o que os moradores de favela passam cotidianamente para sobreviver. Nosso governo vai ter um olhar atento para a periferia e vai dar dignidade humana para essas pessoas. A Prefeitura vai olhar com serviços de saneamento básico, educação, saúde, emprego e renda”, destacou.

Por fim, a candidata afirmou que o turismo no Rio de Janeiro não pode funcionar datado. “O Carnaval é importante, mas todos os fazedores de cultura precisam ter o que fazer durante o resto do ano. Nesse sentido, a Prefeitura pode potencializar festivais locais, saraus, pode trazer esses lugares de memória para roteiros das escolas. Dessa forma, a gente vai garantir emprego o ano inteiro”, finalizou.