Na decisão, a juíza Aline Massoni, da 6ª Vara de Fazenda Pública, informou que as contratações, em meio à pandemia, foram concluídas em um prazo muito curto, e isso acabou chamando atenção. Empresas ofereciam as cotações de preços, que em alguns casos utilizavam o esquema de "empresas fantoches" para criar uma "aparente concorrência". O Ministério Público do Rio aponta superfaturamento de R$ 6 milhões e a atuação da empresa Avante Brasil, Speed Século XXI, Sogamax, Carioca Medicamentos e Lexmed. A soma dos contratos chegam a R$ 142 milhões, segundo a investigação.
Ainda de acordo com o "GloboNews", a força-tarefa que investiga o caso afirma que "a rapidez em excesso não era um exemplo da eficiência da administração pública", mas sim um "nítido direcionamento de contratos para empresas previamente selecionadas pelos gestores", "com a violação do interesse público e prejuízo aos cofres do estado".
O MPRJ aponta também um descontrole nas compras feitas durante a pandemia e os promotores não encontraram justificativa para a quantidade de remédios ou produtos comprados pela Secretaria de Saúde.