Patrulha Ambiental resgatou dois animais na mesma semana - Divulgação/Prefeitura do Rio
Patrulha Ambiental resgatou dois animais na mesma semanaDivulgação/Prefeitura do Rio
Por O Dia

A Patrulha Ambiental, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio, resgatou nesta semana, um jacaré de dois metros, na Ilha da Coroa, na Barra da Tijuca. A denúncia partiu de moradores da região, que viram o animal sendo vítima de maus-tratos.

De acordo com o relato das testemunhas, um homem não identificado foi visto batendo com uma vara de bambu no jacaré. Um dos moradores chegou a laçar o animal para que garantir que ele não fugisse, enquanto aguardavam a chegada da Patrulha.

A retirada do animal da Lagoa, próxima à ponte que liga a Ilha ao continente, foi trabalhosa para os agentes da Guarda Municipal, por conta de seu porte e da resistência do jacaré ao resgate. Segundo a Secretaria, o animal foi encontrado com duas de suas patas amputadas, a dianteira direita e a traseira esquerda, provavelmente em disputa por território com outro macho, muito comum entre animais desta espécie.

Apesar disso, a locomoção do réptil não foi comprometida e nem a sua sobrevivência. O jacaré foi levado para o Parque Natural Municipal Chico Mendes que possui um espaço isolado para jacarés, onde ficará em observação e cuidados de biólogos e veterinários. Só depois desta avaliação é que o animal será devolvido a seu habitat natural.

Na terça-feira, a Patrulha Ambiental também resgatou um filhote de jacaré no Parque Madureira. O animal foi confundido com um lagarto e os frequentadores acionaram a Guarda Municipal sediada no parque, que prendeu o filhote até a chegada da Patrulha Ambiental. O animal foi levado para a base I da Patrulha Ambiental, no Centro do Rio, enquanto aguarda para ser transferido para o Parque Municipal Chico Mendes.

A Prefeitura do Rio orienta a população a acionar sempre a Patrulha Ambiental, caso flagrem animais silvestres em área urbana e em situação de risco, pela central 1746, que funciona 24 horas. O manuseio dos animais sem a presença dos agentes não é aconselhável e perigoso.

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