Renata Castro, executada na manhã desta sexta-feira na porta de casa, em Magé - Facebook / Reprodução
Renata Castro, executada na manhã desta sexta-feira na porta de casa, em MagéFacebook / Reprodução
Por O Dia
Rio - Renata Castro, 40 anos, cabo eleitoral da família Cozzolino, assassinada nesta sexta-feira em Magé, na Baixada Fluminense esteve na delegacia da Polícia Federal de Niterói para fazer uma denúncia na quinta-feira. Renata fez um denúncia que envolvia Carine Tavares, a ex-secretária municipal de saúde de Magé, de acordo com informações do RJTV 2, da TV Globo. 
Na denúncia, Renata diz que Carine continuava com influência na secretaria, mesmo após deixar seu cargo e que estava envolvida com superfaturamento em gastos com a covid-19.
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Em um vídeo postado nas redes sociais pela própria Renata na porta da delegacia, ela dizia que a denúncia envolve a prefeitura de Magé, mas que não podia dar detalhes porque era sigilosa. Na mesma gravação, a cabo eleitoral informou que estava sendo ameaçada de morte, inclusive do vereador Clevinho, ainda classificou o prefeito Rafael Tubarão de "canalha" e os vereadores da cidade de "inoperantes". 
Renata foi morta a tiros, na manhã desta sexta-feira. Ela estava na porta de casa, na Rua Florêncio Vidal, no bairro Fragoso, quando foi atacada, e morta com pelo menos 14 tiros.
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Procurada pelo DIA, a PF ainda não se manifestou sobre a denúncia. 
Secretaria de Saúde
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Em setembro, a secretária Municipal de Saúde de Magé, Carine Tavares, foi presa durante a Operação Garrote, que a Delegacia de Polícia Federal de Niterói fez contra desvios de mais de R$ 9 milhões do Sistema Único de Saúde (SUS) no município da Baixada Fluminense.
Os policiais também cumpriram sete mandados de busca e apreensão na Secretaria Municipal de Saúde, na Câmara de Vereadores e em outros endereços ligados aos investigados.
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De acordo com as investigações, os desvios envolvem o laboratório Cmelab, que seria do vereador Clevinho Vidal (PRTB), de 34 anos. O Cmelab foi contratado pela Prefeitura de Magé para a realização de exames. Há indícios também da participação de pessoas ligadas à Secretaria Municipal de Saúde no esquema.
Segundo a PF, foram identificadas diversas irregularidades na contratação do laboratório, tais como direcionamento para escolha dele, além de fraudes na divulgação no processo de licitação e em sua execução.