Festival vai contar com 20 apresentações artísticas de música, dança, artes visuais, teatro e literatura
 - Divulgação/Festival Ilumina Zona Oeste
Festival vai contar com 20 apresentações artísticas de música, dança, artes visuais, teatro e literatura Divulgação/Festival Ilumina Zona Oeste
Por O Dia
A Zona Oeste do Rio recebe, a partir desta sexta-feira e até o dia 8, a 4ª edição do “Festival Ilumina Zona Oeste”, que promove a visibilidade das iniciativas culturais e sociais da região, com a realização de oficinas, debates e apresentações artísticas. Por conta da pandemia de covid-19, este ano o festival será realizado em formato virtual.

Na edição online, o festival vai contar com aproximadamente 20 apresentações artísticas de música, dança, artes visuais, teatro e literatura, além de oficinas e bate-papos para incentivar a criatividade, as trocas de experiências e a reflexão de todos os participantes.
O Ilumina Zona Oeste é uma realização do Instituto Rio em parceria Instituto Phi, e conta ainda com o apoio de diversos artistas e parceiros independentes. Este ano, o evento foi selecionado no edital da empresa Via Rio, que patrocina o projeto com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (ISS) por meio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. 

“Conhecer todos esses projetos da Zona Oeste do Rio de Janeiro nos fez ter a certeza de que essas riquezas precisavam ser compartilhadas e reconhecidas por todo mundo, e assim nasceu o Festival, que a cada ano ganha novos parceiros e formatos e esse ano poderá chegar a mais e mais pessoas”, explica a fundadora do Instituto Phi, criadora e cogestora da iniciativa, Luiza Serpa.

Entre os temas que serão abordados no Ilumina, estão sustentabilidade com a discussão “Os ativos naturais da Zona Oeste do Rio: da Floresta do Camboatá ao Parque da Pedra Branca, do Parque do Mendanha à Baía de Sepetiba”, economia criativa, comunicação popular, protagonismo negro e escrita criativa.

“O festival Ilumina é de extrema importância para a valorização e divulgação de quem produz cultura e através desse festival nos enchemos de esperança de que vale a pena continuar porque temos nosso valor. Eu espero que o ilumina continue a iluminar e incentivar nossos trabalhos”, celebrou Adriana Veridiana, integrante do grupo de dança “As Mariamas”, de Santa Cruz.

“Estou me sentindo muito importante e feliz. O Ilumina Zona Oeste está dando um sopro e tanto à minha longa carreira artística”, completou o cantor Weber Werneck, de Campo Grande.

As transmissões serão feitas pelas redes sociais do Festival e no canal do YouTube, que este ano ganhou também um site exclusivo (www.iluminazonaoeste.org.br), reunindo diversas informações sobre a Zona Oeste e seus principais atores no campo sociocultural. A expectativa é que a longo prazo, a página se torne uma plataforma para difundir conteúdo e facilitar a criação de redes colaborativas na região.

“O Festival esse ano priorizou artistas e projetos “iluminados” e que, em alguma medida, “iluminam” o seu entorno, ou seja, impactam positivamente em seus territórios de origem, utilizando a cultura como ferramenta para colaborar com um Rio socialmente justo e sustentável. O Ilumina é uma oportunidade de integrar a cena sociocultural da maior região da cidade. Um monte de artistas que não se conheciam passa a atuar em rede a partir deste encontro. A Zona Oeste é o pulmão da cultura carioca. O Festival é um canhão de luz e vida, um respiro meio ao caos da pandemia”, declarou Pablo Ramoz, curador do Festival.
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