Vereador Zico Bacana (Podemos) foi atingido por tiros de raspão na cabeça
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Vereador Zico Bacana (Podemos) foi atingido por tiros de raspão na cabeça Divulgação
Por O Dia
A polícia investiga se traficantes atiraram no vereador Zico Bacana (Podemos) em ataque que aconteceu na segunda-feira, em um bar, em Anchieta, Zona Norte do Rio. Ele levou um tiro de raspão na cabeça.

Zico Bacana foi atingido e outros dois homens morreram na hora. Um deles seria Davison Ferreira da Silva, conhecido como "Da Roça", traficante no Complexo do Chapadão, conjunto de favelas dominadas pelo Comando Vermelho. Ele é suspeito de participar da tentativa de homicídio. 

A outra vítima era o cliente do bar, identificado como Valmir Sampaio Bandeira. Outros dois homens que acompanhavam o vereador ficaram feridos, mas sem gravidade.

A polícia investiga se foi uma tentativa de assalto, um acerto de contas, além de não descartar a possibilidade de crime político ou que o alvo fosse outra pessoa.

Zico Bacana não quis comentar em qual hipótese acredita, mas afirmou que era o alvo principal do ataque e negou que viesse sofrendo ameaças. "Estão tentando me parar, mas eu vou continuar lutando, firme e forte".

O carro do vereador foi atingido por ao menos 15 tiros. No chão, os peritos encontraram cápsulas de fuzil.

Envolvimento com a milícia

Zico é presidente da Comissão de Defesa Civil da Câmara de Vereadores e integrante da Comissão Permanente de Segurança Pública da casa. Ele está em seu primeiro mandato.
Em 2008, o vereador foi citado no relatório da CPI das milícias da Alerj. Apontado como um dos chefes de um grupo de aproximadamente 50 integrantes, que dominavam as regiões de Anchieta, Ricardo de Albuquerque e Guadalupe, o candidato à reeleição não foi indiciado.