No novo BioParque, animais terão mais espaço e áreas abertas - Divulgação/ BioParque do Rio
No novo BioParque, animais terão mais espaço e áreas abertasDivulgação/ BioParque do Rio
Por O Dia
Rio — O BioParque do Rio, antigo Jardim Zoologico, está se preparando para voltar ao cotidiano carioca após 80% das obras em andamento. Para atender os mais de 800 animais, o BioParque construiu uma cozinha industrial onde são produzidas mais de 350 refeições e 500 quilos de alimentos por dia. Algumas biosferas, como a das Aves e dos Répteis, também já estão prontas e gradativamente vão sendo povoadas. A previsão é que as obras terminem em dezembro de 2020 e que o parque seja inaugurado até abril de 2021.
Uma das responsáveis pelo preparo das refeições é Irene Maria, conhecida como Dona Rosa, uma auxiliar de cozinha que trabalha no zoológico há três anos. Pela manhã, o almoço e janta são previamente elaborados e a última refeição é servida por volta das 16h. Nesse momento, a cozinha passa por organização e começa a preparação para o dia seguinte.

Todo o trabalho dentro da cozinha é acompanhado por um zootecnista, mestre em nutrição de animais selvagens que também é responsável por manter o equilíbrio da dieta, que varia de acordo com cada espécie. Dentre os pratos, o picolé de frutas e carnes faz sucesso entre os animais e é oferecido pelo menos uma vez na semana, conferindo mais dinamismo à rotina dos animais e auxilia nas necessidades comportamentais de diferentes espécies, promovendo desafios e incentivando a exploração de novos paladares e sensações.

Uma das novas moradoras da Fazendinha, a mini vaca (Bos taurus) recebe alimentação duas vezes ao dia, cerca de 16 quilos de uma refeição que contém ração, capim e alfafa. Essa quantidade é superior ao que o tigre e o leão demandam, eles consomem aproximadamente 7 quilos cada um.

O cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e o mão-pelada (Procyon cancrivorus) estão em dieta e têm recebido atenção especial da equipe de nutrição. Além da dieta, eles estão sendo estimulados a fazerem exercícios. Já o primata mandril (Mandrillus sphinx) controla o diabetes com alimentação à base de verduras com bastante fibras e frutas com baixo índice glicêmico.