Operação da Polícia Civil contra construções irregulares da milícia - Reprodução TV Globo
Operação da Polícia Civil contra construções irregulares da milíciaReprodução TV Globo
Por Gabriel Sobreira
Rio - O titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, Mário Andrade (DPMA), fez um balanço da Operação Minha Casa, realizada na manhã desta terça-feira, contra a milícia da Gardênia Azul, na Zona Oeste
“O segundo passo é analisar os dados que foram coletados hoje: documentos, celulares, conversas nos celulares robustecer o campo probatório no sentido de vincular os investigados à milícia que atua na Gardênia e outras pessoa até então desconhecidas que colaboram com a organização criminosa”, explica Andrade.
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O delegado informa ainda que a operação, realizada por uma força-tarefa da Polícia Civil com as delegacias especializadas, não tinha mandado de prisão expedido. “Uma vez que a investigação está no inicio, privar alguém da liberdade sem probatório é temerário. Pedi os mandados de busca e apreensão e, aí sim, vamos analisar e, posteriormente, se houver elementos suficientes pediremos a prisão dos investigados”, conta.
Andrade afirma que os cartazes com anúncios dos imóveis eram disponibilizados na própria região com número de telefones de pessoas que intermediavam a venda. “O grande problema é que muitas pessoas não tinham experiência no ramo de atividade e desconfiamos que se tratam de laranjas que estão à frente dessa atividade para auxiliar a ação da milícia”, revela o delegado.
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“As unidades eram vendidas a R$ 150 mil. Se eu levar em conta as 24 unidades, falo de um prédio de seis andares, sendo quatro apartamentos por pavimento, se levar em conta essa venda, esse lucro é de R$ 3.600.000,00”, calcula ele.