Abandono da Cidade - Ambulantes ocupam calçadas impedindo o livre trânsito de pedestres na calçada do Campo de Santana, na Avenida Presidente Vargas, no Centro. - Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Abandono da Cidade - Ambulantes ocupam calçadas impedindo o livre trânsito de pedestres na calçada do Campo de Santana, na Avenida Presidente Vargas, no Centro.Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - Prevendo um crescimento elevado entre número de ambulantes por causa do aumento de desemprego e da atual crise econômica, a Secretaria de Estado de Saúde lançou, nesta segunda-feira, um manual (cliquei aqui) destinado aos ambulantes – e também consumidores. O projeto possui dicas que ajudam na conscientização dos profissionais e da população no combate à transmissão da covid-19.
O documento, de 18 páginas, possui desde informações sobre saúde do trabalhador, importância no uso de equipamentos de proteção individual (EPI), conduta de higiene e saúde para ambulantes e consumidores, condições dos pontos de venda, higienização e embalagem de alimentos, cuidados com comida de rua, pagamentos e higiene das instalações e equipamentos, entre outros.
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"Este manual visa conscientizar as instituições envolvidas na regulação e fiscalização de ambulantes de rua sobre a importância do treinamento e capacitação deste grupo frente aos riscos de disseminação da COVID-19 e demais vírus respiratórios, bem como sensibilizar os consumidores do comércio de rua para colaborar para a eficácia das normas de cuidados e prevenção na transmissão do novo coronavírus, desenvolvendo assim uma postura mais participativa e exigente quanto à qualidade do serviço prestado", analisa Adna dos Santos Sá Spasojevic, Superintendente de Vigilância Sanitária da SES.
Segundo a pasta, a principal forma de disseminação do coronavírus, conhecida até o momento, é de pessoa para pessoa. O meio de contaminação é por meio das mãos, que tocam nas superfícies contaminadas com as gotículas expelidas pelas pessoas infectadas e que depois são levadas aos olhos, boca ou nariz, sem que fosse feita a higiene das mãos.
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O manual ainda divide o comércio de ambulantes em comerciante ambulante de ponto fixo (aquele que desenvolve sua atividade em local definido) e comerciante ambulante sem ponto fixo (aquele que desenvolve suas atividades de forma itinerante). Além de mostrar que os ambulantes que trabalham com comida de rua, normalmente, se encaixam em três grupos: com alimentos que são preparados em casa, alimentos preparados na rua e alimentos que são semi-preparados em casa e com preparo final nos pontos onde se fixam. E cada um representa uma situação diferenciada em relação à prevenção do risco sanitário.
“No conceito da segurança alimentar, vários estudos demonstram que os ambulantes de alimentos necessitam de cuidados adicionais para evitar o risco de contaminação higiênico-sanitária no fornecimento do alimento preparado, devido aos aspectos críticos aos quais podem estar sujeitos, tais como: higiene dos pontos de venda, procedência da água para limpeza dos utensílios e preparo dos alimentos, estocagem e venda; meios de aquecimento e resfriamento, invólucros e embalagens utilizadas para os alimentos; forma de servir, procedimentos de limpeza e de disposição do lixo, provisão de instalações sanitárias, entre outros”, afirma a SES, em nota.
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