Cientista Margareth Dalcolmo recebe prêmio personalidade do ano do prefeito eleito Eduardo Paes, em hotel em Copacabana, Zona Sul do Rio - Daniel Castelo Branco
Cientista Margareth Dalcolmo recebe prêmio personalidade do ano do prefeito eleito Eduardo Paes, em hotel em Copacabana, Zona Sul do RioDaniel Castelo Branco
Por Beatriz Perez
Rio - Ao receber o prêmio de personalidade do ano do evento “LIDE Rio de Janeiro”, que reuniu lideranças empresariais da cidade, no Hotel Fairmont Rio de Janeiro, em Copacabana, a cientista e pneumologista da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Margareth Dalcolmo se emocionou. Após lembrar a morte do amigo e médico Ricardo Cruz por covid-19 na segunda-feira, a pesquisadora pediu apoio ao empresariado presente para que não faltem freezers para armazenamento de vacina ao Rio de Janeiro. 
"Hoje é um dia muito difícil. Perdemos um dos maiores médicos. Eu não sou de aço", disse a cientista, ao receber o prêmio das mãos do prefeito eleito Eduardo Paes em um hotel em Copacabana, Zona Sul do Rio. A pneumologista da Fiocruz fez um apelo para que o Brasil tenha a capacidade de vacinar a população. O imunizante da Pfizer, que possui registro internacional, precisa de armazenamento a -75ºC.
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"Precisamos de uma revolta da vacina oposta à de 1904. Precisamos que o Rio de Janeiro e todo o Brasil tenha freezer. Sugiro que o Rio sirva de exemplo para o país", disse ao receber o prêmio.
Em seu discurso, Eduardo Paes saudou a Fiocruz ao dizer que a cidade do Rio é a capital das grandes instituições de pesquisa. O prefeito disse que conta com o empresariado para animar a cidade e destacou a infraestrutura montada para os megaeventos, como as Olimpíadas. Paes disse  que monta um secretariado jovem e preparado e que quer atrair o empresariado e corretoras financeiras de São Paulo para a cidade. " O Rio está aberto. Aqui vocês terão tapete vermelho e respeito da Prefeitura, disse à plateia de empresários.
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Pazuello diz que campanha de vacinação deve começar em fevereiro
Em reunião com governadores na manhã desta terça-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a campanha nacional com a vacina desenvolvida pela universidade de Oxford e AstraZeneca deverá começar no fim fevereiro, de acordo com a rede CNN. Durante a reunião, que aconteceu no Palácio do Planalto, ele também disse que as primeiras 8,5 milhões de doses da Pfizer, de uma compra de 70 milhões, devem chegar ao Brasil no primeiro semestre.