Na saída da DRCI, a deputada falou com a imprensa. "É grave, afinal de contas, sou presidente da Comissão de Direitos Humanos que trabalha com vários temas graves de violação e não podemos subestimar qualquer tipo de ameaça. E esta é uma ameaça que cita inclusive Marielle Franco, sem dúvida nenhuma, a gente já perdeu uma parlamentar importante na cidade do Rio e precisamos que as autoridades policiais possam fazer uma investigação que traga para nós uma resposta contundente sobre esses criminosos", afirmou Renata.
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De acordo com a parlamentar, essa foi a última de uma sequência iniciada no mês de abril. A deputada disse que comunicou as ameaças tanto ao governador em exercício, Cláudio Castro, quanto ao secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski, e também o presidente da Alerj, André Ceciliano.
Segundo Renata, o delegado Pablo Sartori, titular da DRCI, identificou os crimes de injúria racial e de ameaça no conjunto das mensagens, e disse que que a investigação é fundamental para inibir os agressores e prevenir a sequência de crimes.
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Ao ser questionada se mudaria o seu esquema de segurança, a deputada optou pela cautela. "Vou ver o que que as autoridades me indicam", disse. Renata afirmou que seguirá suas atividades enquanto deputada e não retrocederá em seu trabalho na Comissão de Direitos Humanos, onde atende várias pessoas ameaçadas e vítimas de violência.
"Esse é um trabalho muito importante e contundente à frente da comissão de defesa dos diretos humanos da Alerj. Além disso, sou ex-chefe de gabinete da vereadora Marielle Franco, por isso acho que nenhum tipo de ameaça tem que ser subestimada, ela tem que ser investigada e é isso que a gente veio procurar aqui”, frisa a parlamentar.