'É perseguição política', diz Crivella após ser preso
Ele foi alvo de operação do Ministério Público e da Polícia Civil na investigação de um esquema de corrupção na Prefeitura do Rio, conhecido como 'QG da Propina'
Rio - O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) disse, ao chegar preso na Cidade da Polícia, nesta terça-feira, que é vítima de uma "perseguição política" e pediu "justiça". Ele foi alvo de uma operação deflagrada pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) e da Polícia Civil no âmbito das investigações de um esquema de corrupção conhecido como "QG da Propina".
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"É perseguição política. Lutei contra o pedágio ilegal, injusto. Tirei recurso do carnaval, negociei o VLT. Fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro", disse. Questionado sobre qual sua expectativa agora, respondeu que espera justiça.
O empresário Rafael Alves, considerado chefe do QG da Propina, o ex-tesoureiro de Crivella Mauro Macedo e o delegado Fernando Moraes também foram presos. Eles não deram declarações ao chegarem à Cidade da Polícia. Outro alvo é o ex-senador Eduardo Lopes, que não foi encontrado em sua casa no Rio de Janeiro. Ele mora em Belém e ainda deve se apresentar à polícia.
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"A prisão se revela espalhafatosa e desnecessária. A defesa confia na pronta reparação desta violência jurídica”, afirma João Francisco Neto, advogado de Rafael Alves.