Segundo a polícia, inicialmente, testemunhas levantaram a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) realizado por dois homens em uma moto, porém, a investigação aponta que a motivação do crime foi passional. De acordo com as investigações, o homem, identificado como Sebastião Martins, de 48 anos, desconfiava que sua esposa estava o traindo com Wellington e supostamente decidiu se vingar.
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O suspeito, que teve a prisão decretada no último sábado, teria simulado uma negociação e propôs comprar a casa onde morava de aluguel, que pertencia à Wellington. A vítima foi ao imóvel, que fica no bairro de Itapeba, para realizar o suposto negócio.
Ainda segundo a polícia, as conversas sobre a venda foram feitas por conversas no Whatsapp, e Sebastião teria simulado um áudio falando que realizaria dois depósitos para comprar a casa: um de R$ 60 mil e outro de R$ 20 mil. Na saída, a vítima deu uma carona ao suspeito e um outro homem, ainda não identificado.
"Ele atraiu a vítima com a desculpa que queria comprar a casa. No interior do veículo achamos um recibo de venda da casa assinado pela vítima. E recuperamos as tratativas através de mensagens de celular entre os dois. Só que tudo isso era um plano para tentar encobertar o crime", disse o delegado Leonardo Affonso.
Wellington foi atingido por dois disparos de revólver, pouco mais de quatro quilômetros depois do início do trajeto, feitos pelo homem que estava no banco de trás do veículo. Uma câmera de segurança de um condomínio a 30 metros do local do crime mostra o carro da vítima parando. A porta de trás do motorista se abre, sem que o ocupante desça, e fecha novamente.
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"Ali, ao que apuramos até agora, eles parecem discutir e seguem viagem em seguida. Incialmente, Sebastião está no carona e o outro ocupante, atrás. Segundo testemunhas, ele branco, jovem, cerca de 22 anos, magro e cerca de 1,75 metros de altura", completou Leonardo.
Sebastião é considerado foragido. Ele tem diversas passagens pela polícia e possui uma condenação por tentativa de homicídio contra sua ex-mulher.
A DHNSG também pede a ajuda da população e qualquer informação pode ser feita pelo disque denuncia (21)2253-1177 ou para Whatsapp da unidade (21) 98596-7053.