Protesto de moradores da CDD após morte de trabalhador.
— Jornal O Dia (@jornalodia) January 4, 2021
Crédito: Daniel Castelo Branco / Agência O Dia#ODia pic.twitter.com/V3EVoYRPTF
Segundo a mulher, após os disparos os policiais saíram do local sem prestar socorro à vítima.
“Os policiais voltaram 25 minutos depois e não deixaram a gente socorrer ele. Os PMs que estavam no ‘caveirão’ voltaram 40 minutos depois, quando ele já tinha morrido”, relatou a mulher.
Ainda segundo relatos da página, a vítima havia acabado de deixar o filho pequeno na casa da babá e tentou voltar em casa para pegar o celular. Marcelo, segundo informações, trabalhava há mais de três anos em uma marmoraria do bairro.
Em nota a PM respondeu que: “A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, na manhã desta segunda-feira (4/1), equipes do 18º BPM (Jacarepaguá), que reforçam o policiamento nas imediações da Comunidade Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, foram atacadas por disparos de arma de fogo realizados por criminosos de dentro da comunidade quando baseadas na Av. Edgard Werneck. Os policiais reagiram à injusta agressão e cessaram o ataque. No momento da ação, um motociclista que passava pelo local foi atingido. Infelizmente, a vítima não resistiu aos ferimentos."
Ressaltamos que o policiamento já vem sendo reforçado na região, inclusive com emprego de um veículo blindado, desde a semana passada, visando estabilizar o perímetro por conta de um conflito entre grupos de criminosos rivais pelo controle territorial. Nestes dias, as equipes policiais já foram alvo de outros ataques armados por parte destes criminosos.
No momento, equipes do 2º Comando de Policiamento de Área (CPA) reforçam o policiamento em toda a região em apoio ao 18º BPM.
Um Inquérito Policial Militar (IPM) será aberto para apurar as circunstâncias do fato. Paralelamente, a Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso.