De acordo com Márcio Albuquerque, que defende os interesses da família da vítima, o pedido já foi feito ao Plantão Judiciário. Entretanto, a promotora pede o laudo de necropsia do Instituto Médico Legal (IML).
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A família, segundo o advogado, tinha esperanças de realizar a cremação ainda nesta quinta-feira. Albuquerque, no entanto, acredita ser difícil realizar o procedimento hoje. "É mais provável que seja amanhã", disse.
Em casos de morte violenta, a cremação só é realizada mediante autorização judicial pelo fato de poder existir inquérito policial ou ação penal para apurar as causas das mortes, como no caso da professora.
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O advogado conta que a família está muito abalada. "Eles perderam duas pessoas importantes de uma vez", comentou. Além da professora, o marido dela, o professor Alexandre Silva Lima, de 44 anos, também morreu no atropelamento. O casal estava junto há 12 anos.
Investigação aponta que Marcinho estava acima da velocidade
Na noite do acidente, o veículo dirigido pelo jogador tirou a vida do professor Alexandre Silva Lima, de 44 anos. Sua companheira Maria Cristina José Soares, 56, chegou a ser socorrida, ficou uma semana internada e morreu nesta terça-feira (5). Os dois eram professores do Cefet, o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca.
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Em depoimento, Marcinho disse que o casal atravessou fora da faixa de pedestres, garantiu que não estava embriagado e que dirigia em baixa velocidade – a cerca de 60km/h, abaixo do limite de 70km/h da pista. Apesar da versão, o veículo, uma Mini Cooper preta, ficou destruído. O jogador disse que não socorreu as vítimas porque teve medo de linchamento.
O veículo está registrado em nome de uma empresa de produtos hospitalares cujo sócio é Sergio Lemos de Oliveira, pai e empresário de Marcinho. Após ser localizado e submetido a perícia, o carro foi rebocado por um guincho da seguradora até a garagem da casa do pai de Marcinho - a partir daí a Polícia Civil passou a considerar o jogador suspeito.