Da esquerda para a direita: Alexandre, Lucas e Fernando - Arquivo Pessoal
Da esquerda para a direita: Alexandre, Lucas e FernandoArquivo Pessoal
Por O Dia
Rio - A Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) estiveram, nesta quinta-feira, na Comunidade do Castelar, em Belford Roxo, em busca de informações sobre os três meninos desaparecidos na região desde o dia 27 de dezembro. Após horas, agentes não encontraram o trio. As investigações continuam em andamento. 
Segundo informações da Polícia Civil, a Core entrou na comunidade nesta manhã com um blindado "para dar uma estabilizada" e a DHBF pretendia fazer um "pente fino" no local, em busca de alguma informação através de testemunhas e câmeras, além de procurar por terrenos baldios ou algum cemitério clandestino.
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) está acompanhando o caso desde o dia 28 de dezembro, por meio do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos. No entanto, apesar de já terem passado 11 dias desde o desaparecimento das crianças, os nomes dos meninos ainda não constam no cadastro de crianças e adolescentes do Ministério da Justiça.
Procurado pelo DIA, o órgão afirmou que os nomes das crianças não foram cadastrados pois o sistema está em fase de "implementação". 
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"Em parceria com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, soluções tecnológicas e protocolos estão sendo desenvolvidos para a criação de um Banco Nacional moderno e efetivo", afirmou o Ministério da Justiça em nota. 
Segundo o MPRJ, no momento, o foco consiste no acompanhamento das investigações do paradeiro das crianças. O órgão pede que a população informe qualquer notícia sobre o caso, podendo usar os canais de Ouvidoria.