Everaldo Rodrigues (à esquerda da foto), Marcelo da Silva Barbosa (no meio da foto) e Pablo Henrique (à direita da foto) - Divulgação/ Arquivo pessoal
Everaldo Rodrigues (à esquerda da foto), Marcelo da Silva Barbosa (no meio da foto) e Pablo Henrique (à direita da foto)Divulgação/ Arquivo pessoal
Por O Dia
Rio - O corpo do pescador Marcelo da Silva Barbosa, desaparecido desde o dia 13 de janeiro no mar da Barra da Tijuca, será enterrado nesta segunda-feira (01) no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. De acordo com a Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1° Distrito Naval (Com1°DN), o corpo do pescador foi encontrado na quinta-feira (25), no litoral de Florianópolis, em Santa Catarina.

"A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1° Distrito Naval (Com1°DN),
informa que o corpo encontrado, na última quinta-feira (25), por uma embarcação pesqueira no litoral de Florianópolis-SC, foi correlacionado ao de um dos pescadores desaparecidos ao sul do Rio de Janeiro, em 13 de janeiro, a bordo da embarcação 'Ressaca I'. O corpo foi posteriormente recolhido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina e encaminhado ao IML local para identificação positiva", disse a Marinha do Brasil em nota.

Ainda de acordo com a Marinha, familiares dos pescadores desaparecidos seguem recebendo informações sobre as buscas.
Pescadores desaparecidos no mar da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital fluminense - Reprodução
Pescadores desaparecidos no mar da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital fluminenseReprodução
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O pescador e outros dois amigos, Everaldo Rodrigues e Pablo Henrique, saíram para pescar antes do amanhecer, por volta das 4h, do dia 13 de janeiro, e o último contato feito com eles aconteceu na parte da tarde do mesmo dia, às 15h. Depois disso, não se teve mais notícias dos pescadores, o que fez com que os familiares recorressem às autoridades e aos órgãos de busca.

Duas semanas depois do desaparecimento, parentes dos desaparecidos resolveram realizar um protesto em frente ao prédio da Marinha, na Praça Mauá, no Centro da cidade, pedindo para que as operações de busca não fossem encerradas e continuassem ocorrendo.

As causas e responsabilidades do acidente são apuradas em inquérito administrativo instaurado pela própria Marinha, e posteriormente encaminhado ao Tribunal Marítimo.

A instituição incentiva e considera importante a participação da sociedade,
que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e pedidos de auxílio),
(21) 2104-6119 e (21) 97515-7895 (diretamente com o Com1oDN, para outros assuntos, inclusive
denúncias).