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Locais históricos do Centro do Rio revelam grandes patrimônios humanos
"Um dedo de prosa com quem tem história para contar é muito bom. Estar aqui há mais tempo deve ser sinal de sabedoria e não de ser demodé"
A reflexão surgiu num bate-papo com o meu amigo Estefan Radovicz, craque dos cliques poéticos. "Aninha, olhando nos meus arquivos, eu me lembrei de outro projeto meu: sobre as datas na parte alta de alguns sobrados". E, mesmo sem ter visto suas fotografias, fiquei pensando em como prédios históricos e centenários vêm acompanhados de tanta reverência. Afinal, já foram palcos da História, essa com H em maiúsculo mesmo, e têm muito a nos dizer.
Só na Cinelândia, no Centro do Rio, três vizinhos compartilham charme e imponência: o Theatro Municipal, inaugurado em 1909, a Biblioteca Nacional, de 210 anos, e o Museu Nacional de Belas Artes, sediado desde 1937 no prédio histórico de 1908. Ao meu olhar de visitante, não há rivalidade entre os veteranos, sábios guardiões da cultura, cada um com o seu encanto. Pelo imenso Brasil, os Patrimônios Culturais da Humanidade nos orgulham com todo o seu percurso de muitos anos. Como o Centro Histórico de Ouro Preto, em Minas Gerais. A lista de relíquias históricas se estende mundo afora.
E a preservação de projetos arquitetônicos nos faz ter referências do que não vimos, mas tomamos conhecimento. Assim como nós mesmos, que registramos marcas que expressam o quanto vivemos. As rugas, os cabelos brancos e também os rarefeitos são sinais de quem está aqui há tempo suficiente para ter o que ensinar aos mais novos. Se trilhamos um caminho, é porque alguém começou a desbravá-lo antes de nós. E, para ser pioneiro, é preciso coragem. Assim como é possível que o veterano una sua experiência aos novos tempos, como bem comprova o ator Ary Fontoura, aos 87 anos divertindo mais de dois milhões de seguidores no Instagram.
Inúmeras pessoas, no entanto, se esquivam do rótulo de sênior, carregando o receio de estarem datadas e serem tratadas pejorativamente. Mas não me esqueço da live festiva de Gilberto Gil pelos seus 78 anos, em junho de 2020. Ao fim, ele resumiu a delícia de quem segue a caminhada: "Como dizia Dona Canô, quem não morre envelhece".
Um dedo de prosa com quem tem história para contar é muito bom. Estar aqui há mais tempo deve ser sinal de sabedoria e não de ser demodé. Afinal, para haver construções a serem admiradas é preciso, antes de tudo, os incomparáveis patrimônios humanos.
Só na Cinelândia, no Centro do Rio, três vizinhos compartilham charme e imponência: o Theatro Municipal, inaugurado em 1909, a Biblioteca Nacional, de 210 anos, e o Museu Nacional de Belas Artes, sediado desde 1937 no prédio histórico de 1908. Ao meu olhar de visitante, não há rivalidade entre os veteranos, sábios guardiões da cultura, cada um com o seu encanto. Pelo imenso Brasil, os Patrimônios Culturais da Humanidade nos orgulham com todo o seu percurso de muitos anos. Como o Centro Histórico de Ouro Preto, em Minas Gerais. A lista de relíquias históricas se estende mundo afora.
E a preservação de projetos arquitetônicos nos faz ter referências do que não vimos, mas tomamos conhecimento. Assim como nós mesmos, que registramos marcas que expressam o quanto vivemos. As rugas, os cabelos brancos e também os rarefeitos são sinais de quem está aqui há tempo suficiente para ter o que ensinar aos mais novos. Se trilhamos um caminho, é porque alguém começou a desbravá-lo antes de nós. E, para ser pioneiro, é preciso coragem. Assim como é possível que o veterano una sua experiência aos novos tempos, como bem comprova o ator Ary Fontoura, aos 87 anos divertindo mais de dois milhões de seguidores no Instagram.
Inúmeras pessoas, no entanto, se esquivam do rótulo de sênior, carregando o receio de estarem datadas e serem tratadas pejorativamente. Mas não me esqueço da live festiva de Gilberto Gil pelos seus 78 anos, em junho de 2020. Ao fim, ele resumiu a delícia de quem segue a caminhada: "Como dizia Dona Canô, quem não morre envelhece".
Um dedo de prosa com quem tem história para contar é muito bom. Estar aqui há mais tempo deve ser sinal de sabedoria e não de ser demodé. Afinal, para haver construções a serem admiradas é preciso, antes de tudo, os incomparáveis patrimônios humanos.