Segundo o médico Amílcar Tanuri, especialista em genética de micro-organismos e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), "era previsível" que a variante P.1 do novo coronavírus chegaria ao Rio, uma vez que já havia sido localizada em outras partes do País, como no interior de São Paulo. A partir de agora, é preciso fazer mais testes e análises de laboratório para tentar determinar a prevalência da nova variante nos casos no Rio.
Num primeiro momento, a saída para as autoridades de saúde e a população é insistir nas medidas de prevenção, as mesmas que ajudam a conter quaisquer variantes do novo coronavírus. "É preciso tentar reforçar as medidas de prevenção. Prestar mais atenção", afirmou Tanuri.
O especialista lembrou ainda que outra variante do novo coronavírus, batizada de P.2, foi encontrada no Rio, e já "está para todo o lado" no Estado. Ainda conforme Tanuri, os estudos científicos ainda não conseguiram determinar se a variante P.2, registrada no Estado é mais transmissível do que a P.1.