De acordo com a Rio Ônibus, o setor de transportes está com tarifas congeladas há mais de 24 meses, redução de 50% no número de passageiros desde o início da pandemia, além da falta de fiscalização contra o crescimento desenfreado do transporte ilegal por vans na cidade, entre outros problemas.
"No primeiro momento do isolamento social, quando o registro de passageiros caiu 80%, o poder público já não apresentou nenhuma medida de apoio às empresas. Desde então, nada foi feito. Pelo contrário, além de vetar o auxílio financeiro aprovado pela Câmara de Deputados ao setor, no final do ano passado, a Presidência da República ainda permite que seja repassado aos transportadores o aumento inconcebível anunciado esta semana. A reação foi automática. Ao valor de R$ 3,85 o litro, as contas não fecham e empresários já anunciam possibilidade de redução ainda maior de suas operações, com risco de encerramento de suas atividades", afirma Paulo Valente, porta-voz do Rio Ônibus.