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Museu Nacional divulga imagens de projeto de restauração; confira

Projeto ficará a cargo do consórcio H+F Arquitetos e Atelier de Arquitetura e Desenho Urbano, vencedor de uma licitação realizada pelo Projeto Museu Nacional Vive

Por O Dia
Rio - O Museu Nacional do Rio de Janeiro, atingido por um incêndio destruidor em 2018, divulgou, neste sábado, imagens de seu novo projeto arquitetônico após sua restauração, com inauguração prevista para 2022. 
O projeto ficará a cargo do consórcio H+F Arquitetos e Atelier de Arquitetura e Desenho Urbano, vencedor de uma licitação realizada pelo Projeto Museu Nacional Vive. Sob a coordenação imediata da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a licitação contou com o aporte técnico de renomados especialistas das áreas de arquitetura, patrimônio cultural, engenharia e museologia; bem como de representantes de instituições especializadas como o Conselho Internacional de Museus (ICOM Brasil) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), que integraram uma comissão de análise das propostas criativas submetidas ao edital.
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Segundo a instituição, a proposta é que o museu seja ainda mais aberto à comunidade, integrado ao cotidiano da população carioca e em diálogo com outros patrimônios históricos do bairro de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. 
O edital contemplou ainda aspectos previstos no Programa de Revitalização do Museu, desenvolvido antes do incêndio, por servidores da instituição. De acordo com Alexander Kellner, Diretor do Museu Nacional: "Ficamos muito felizes com os avanços do Projeto Museu Nacional Vive, que consiste, entre outros, na restauração e reconstrução do Palácio. O projeto de arquitetura do seu interior encontra-se em formação, que será feito em conjunto com diversos parceiros, incluindo o IPHAN, levando-se em conta o que queremos ser: um museu de História Natural e Antropologia inovador, sustentável e acessível que promova a valorização do patrimônio científico e cultural e que, pelo olhar da ciência, convide à reflexão sobre o mundo que nos cerca e, ao mesmo tempo, nos leve a sonhar”, disse.
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O custo desta fase da restauração, de quase R$ 2,7 milhões, será bancado por diversas empresas que participam da iniciativa Museu Nacional Vive, resultado de uma cooperação técnica firmada entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e o Instituto Cultural Vale. O prazo de execução das atividades contratadas é de 18 meses.
A Reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, também celebrou mais este passo na reconstrução do Museu Nacional, e falou sobre a previsão de datas para as obras: “Agradecemos aos servidores públicos da UFRJ envolvidos nas atividades de resgate e recuperação do acervo, como a equipe do Escritório Técnico da Universidade, e à parceria das instituições que vêm construindo conosco os mecanismos que culminaram com a celebração de um modelo de gestão inovador e que associa instituições públicas e privadas no intuito de desenvolver para a sociedade brasileira e para o mundo o que poderá ser um dos melhores museus de História Natural do planeta. Vamos continuar juntos com este objetivo e aguardando a chegada de novos parceiros. Em 2021, está prevista a inauguração do campus de Pesquisa e Ensino do Museu Nacional e, em 2022, pretendemos inaugurar o Bloco 1, com a celebração do bicentenário da Independência do Brasil”, concluiu.
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