Profissionais de educação do Rio protestam no Centro do Rio
Profissionais de educação do Rio protestam no Centro do RioDivulgação
Por Karen Rodrigues*
Rio - Trabalhadores de diversas categorias estão realizando, nesta quarta-feira, no Dia Nacional de Luta da Classe Trabalhadora, manifestações em várias cidades do Brasil, organizadas pelas centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. No município do Rio, profissionais de educação, bancários, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), movimentos de juventude e partidos do campo democrático e popular protestaram em defesa à vida e pelo pagamento de salários e estão espalhados em grupos de quatro pessoas pelas esquinas da Avenida Rio Branco, entre a Candelária e a Cinelândia, no Centro.
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Os protestos reivindicam uma série de pautas que estão em debate entre os trabalhadores, como a vacinação imediata para todos pelo Sistema Único de Saúde e o retorno do auxílio emergencial de R$ 600, além disso são contra a reforma administrativa e o retorno das aulas presenciais em meio à pandemia.
Os profissionais terceirizados da educação, representados pelo Sindicato Estadual de Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), levaram um cartaz pedindo o pagamento dos salários e a garantia dos empregos para o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
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“Nós do Sepe entendemos que esse seria o cartaz que a gente deveria levar como um dos principais. Mas cada esquina tem uma faixa diferente de cada categoria de acordo com o que eles estão precisando reivindicar naquele momento”, informou Duda Quiroga, dirigente do Sepe-RJ Central.
Os manifestantes do sindicato de profissionais de educação, além do cartaz, levaram cruzes, para simbolizar as vidas perdidas devido à pandemia de covid-19.
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“Estamos participando com dirigentes nossos por entendermos que é hora da Classe Trabalhadora se unir pela vida de todos e todas. Nesse momento, precisamos de lockdown e principalmente de vacinação já para todos(as) no SUS. As famílias mais pobres precisam do auxílio emergencial de R$600,00, para poder ficar em casa e conseguir se alimentar. Por fim, os governantes precisam parar com a lógica do cobertor curto, tirando do servidor público. A estratégia correta seria taxar grandes fortunas e não apresentar projeto de isenção fiscal para grandes eventos como o prefeito do Rio fez”, afirmou a dirigente.
*Estagiária sob supervisão de Cadu Bruno