Flor de Lis em entrevista ao programa Conversa com Bial
Flor de Lis em entrevista ao programa Conversa com BialReprodução
Por O Dia
Rio - A deputada Flor de Lis, acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o Pastor Anderson do Carmo, foi a entrevistada desta quinta-feira, do programa Conversa com Bial. A parlamentar falou sobre seu relacionamento com Anderson e que não tinha ideia dos abusos que a filha Simone sofria dentro de casa. O pastor e a pastora se conheceram quando ele tinha 14 anos e ela 30. Os dois se conheceram em uma Igreja na favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. Ele liderava um grupo de jovens e ela tocava e cantava guitarra nos cultos.
"Eu nunca me preocupei com esse detalhe da diferença de idade. Nós éramos amigos, fazia evangelismo junto comigo[...] mas como ele era muito inteligente, muito aquém da idade dele, assumiu a liderança do grupo muito rápido, a minha admiração também muito rápido e aos 19 anos se declarou pra mim", conta sorrindo.
Publicidade
A deputada também contou como foi o dia horas antes do assassinato do marido e deu detalhes sobre um passeio pela praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio e logo depois disse que não sabia se estavam mesmo em Copacabana. Pedro Bial apontou falhas no relato da parlamentar e explicou que a Polícia refez os passos do casal aquela noite e que ambos estariam em Botafogo, próximo a uma casa de swing que Flor de Lis e Anderson frequentavam. Ao ser questionada se eles realmente eram clientes do local Flor de Lis citou a bíblia e disse que como pastora e pessoa pública não seria apropriado.
"A bíblia diz que tudo é lícito, mas nem tudo lhe convém. Não convém uma pastora frequentar um lugar desses[...] Eu sou uma pessoa pública, uma pessoa conhecida, minha imagem está em todos os cantos, em todos os lugares, eu sou uma referência. Além disso eu tinha ciúme do meu marido e ele também tinha de mim", alegou. 
Publicidade
 A deputada também negou a versão da Polícia, baseada nas imagens das câmeras da CET-Rio, de que ela e o marido teriam ido à Botafogo.
"Inventaram um monte de coisa, houve muitos erros, muitas falhas. Não sei porque mexer em coisas como casa de swing ou muitas coisas que inventaram. A polícia tinha que estar focada em achar o culpado ao invés de ir atrás do nosso passado", desabafou.
Publicidade
Flor de lis voltou a falar que a mandante do crime seria a filha Simone e que o que a motivou a matar o padrasto eram os abusos que sofria dentro de casa enquanto tratava de um câncer. Anderson e Simone namoraram antes do relacionamento com a deputada o que a parlamentar nega ter algum conhecimento. Ela também negou ter alguma participação no crime e que deseja saber quem atirou no marido.
 
Publicidade