Uma das MPs abre crédito extraordinário no valor de R$ 9,977 bilhões para atender à nova rodada Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e da Renda
Uma das MPs abre crédito extraordinário no valor de R$ 9,977 bilhões para atender à nova rodada Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e da RendaDivulgação
Por O Dia
Rio - Uma pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) aponta que os índices de confiança da população fluminense na economia brasileira nos próximos três meses continuaram caindo no mês de março. O levantamento ouviu 393 consumidores do estado do Rio de Janeiro, entre os dias 12 e 22 de março.
O levantamento mostrou que 61,2% dos fluminenses temem perder suas ocupações durante a pandemia de covid-19. Março registrou o maior percentual do levantamento. Em fevereiro a porcentagem era de 49,3% e janeiro 43,3%. Apenas 24,9% dos entrevistados em março estão confiantes e não temem ficar sem emprego. Além desses, 13% tem pouco receio de ficar desempregado.
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A pesquisa também revelou que 60,8% dos fluminenses acreditam em algum tipo de redução da renda familiar. Anteriormente a porcentagem era de 45%. O indicador dos que acham que a situação econômica de suas famílias continuará como está caiu de 36,7% para 25,7%, representando uma diferença de 11 pontos percentuais. Apenas 13,5% dos fluminenses acreditam que a renda aumentará de alguma forma.
Entre os entrevistados, o percentual de endividados ou muito endividados subiu de 50,5% em fevereiro, para 58,8% em março. Os que se dizem pouco endividados caiu de 25,7% para 17%. Já o percentual de consumidores não endividados aumentou de 23,8% para 24,2%.
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Também houve aumento de 37,2% para 41,2% nos inadimplentes ou com muitas restrições. O índice de fluminenses pouco inadimplentes caiu de 19,8% para 15%. Já o número de cidadãos sem restrições quase não teve mudanças, passou de 43,1% para 43,8%. Entre os que se declararam inadimplentes, o cartão de crédito segue na liderança (60,1%), seguido pelas contas de luz, gás, água, internet e telefone (47,9%) e pelo crédito pessoal (33,8%).
Sobre os gastos com bens duráveis, 41,9% dos consumidores pretendem aumentar esse tipo de consumo, alta de 5,9 pontos percentuais em relação ao mês anterior, seguidos por 34,7% que esperam gastar menos. Em fevereiro eram 33%. Já 23,4% pretendem manter esses gastos. Antes foram 31%.