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Criada para reprimir homicídios e tentativas de homicídios na Baixada Fluminense, durante o período pré-eleitoral, principalmente cometidos pelos milicianos, e apurar a relação de candidatos com organizações criminosas, a força-tarefa da Polícia Civil se estendeu até conseguir capturar os principais matadores da milícia.
Das 604 prisões, o delegado Felipe Curi pontuou que uma das mais importantes foi a do irmão de Macaquinho, Michel Gomes Menezes, o Chechel, em novembro. Na ocasião, ele e mais cinco criminosos se preparavam para invadir comunidades controladas por traficantes do Comando Vermelho (CV).
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Apontado como o principal matador do grupo liderado por Ecko, Gil Jorge Santos de Aquino Júnior, conhecido como Da Cova, também foi capturado pela força-tarefa, assim como o segurança do chefão da milícia, Alexandre Felipe Mendes, o Taz.
Entre os 23 mortos em confronto com os policiais civis, está o ex-PM Anderson de Souza Oliveira, o Mugão. As investigações apontaram que ele era integrante do grupo de matadores de aluguel 'Escritório do Crime', além de ser diretamente ligado ao miliciano Macaquinho.
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"Nesse trabalho de você prender o miliciano, você está agindo diretamente no combate aos homicídios. Prendemos pessoas que eram responsáveis diretas pelas execuções da milícia, que a gente chama de matador da milícia, pessoas que eram do escritório do crime, que puxam guerra com o tráfico, e isso gera homicídios. Tiramos essas pessoas de circulação", finalizou Curi.